Novo reforço do Inter, o volante Rodrigo Lindoso, 29 anos, se define como um volante polivalente, com qualidade no passe e "intimidade com a área". Apresentado oficialmente no início da tarde desta quarta (9), o ex-jogador do Botafogo lembrou que é batedor de pênaltis e que também costuma marcar gols.
— Fiquei distante dos gols quando joguei como primeiro volante, pois aí você acaba mais protegendo a zaga, cobrindo o lateral e fazendo a saída de bola. Para chegar ao gol, é mais na bola parada e nas cobranças de falta. Eu era inclusive o batedor de pênalti. Mas, quando o (técnico) Zé Ricardo chegou (ao Botafogo), ele me colocou mais à frente, e aí a possibilidade de gol é boa. Tenho um pouco de intimidade com a área. Fiz alguns gols e acabei como artilheiro da equipe no Brasileirão — disse Lindoso.
No treino desta quarta (9) pela manhã, o volante participou do time reserva. Mesmo sendo o homem mais recuado do meio-campo, o atleta destacou-se pelas investidas ao ataque. O jogador ressaltou que pode ser utilizado em mais de uma função naquele setor.
— No futebol de hoje, não cabe jogar em uma só posição. A polivalência é importante. Tenho feito vários jogos como primeiro, e também como segundo volante — salientou o meio-campista, que assinou contrato com o Inter até dezembro de 2020.
Rodrigo Lindoso comentou também a forte concorrência que terá com os titulares Rodrigo Dourado, Edenilson e Patrick. O atleta revelou que já teve uma conversa com o técnico Odair Hellmann sobre o assunto.
— O Odair deve ter que rodar o grupo. São quatro competições. Tenho que estar preparado. O professor explicou bem que, para ele, não tem titular e reserva. Teremos mais de 70 jogos no ano. Será preciso usar todo mundo. Vou procurar estar sempre bem fisicamente e tecnicamente para, na hora que precisar, eu poder representar bem a camisa do Inter — finalizou.
