Titular do Inter praticamente desde a sua chegada, Lucca é o avalista do lado esquerdo de ataque da equipe de Odair Hellmann. Além disso, é um dos jogadores de confiança para as bolas paradas - algo que será uma insistência de ataque do Inter, cada vez mais.
Após o treino da fria manhã desta segunda-feira, no CT Parque Gigante, Lucca conversou com a imprensa. Confira os principais trechos:
O que há para ser ajustado para votar ao Brasileirão
"A gente procura estar sempre evoluindo, algumas coisas que o professor achou que a gente tinha que corrigir. Nunca temos que achar que está bom porque o trabalho fica monótono. A gente procura evoluir, corrigir uma coisa ou outra. A equipe está ciente disso. Trabalhamos forte nesses últimos dias".
A preparação dos concorrentes
"Não posso falar sobre os outros. Mas nossa equipe está se fortalecendo a cada dia. Está criando uma identidade legal, um grupo de jogadores que busca seu espaço. O nosso dia a dia está sensacional. O que tenho pra falar é de nós mesmos. Os outros, a gente vai saber no decorrer do ano. Sem dúvidas, posso afirmar que o nosso grupo está muito forte".
Zeca no meio-campo
"Eu não tenho dificuldade. Costumo jogar pelos lados, mas, se precisar fazer a flutuação, faço isso. O Zeca é um cara importante. É um cara experiente, acostumado com grandes jogos. Só temos a ganhar. Vamos dar sequência. Quem o Odair optar para jogar lá, vai dar seu máximo".
Diferença de Pottker para Damião
"Sobre as diferenças, o Damião é um cara brigador. Um cara que não tem bola perdida. O Pottker gosta mais da bola do espaço. Tem uma diferença. Os dois são importantíssimos para nós. Quem jogar vai dar conta do recado. Nós confiamos, eles também confiam. Os dois serão muito importantes".
Volta ao Brasileirão
"Ansiedade. São muitos dias sem jogar uma partida oficial. Vai bater um friozinho na barriga. Mas temos que manter a tranquilidade para conquistar o que queremos".
O que viu na Copa
"O futebol está evoluindo a cada dia. O mais legal foi ver as equipes não se entregarem, equipes menores buscando jogos difíceis, jogos em que a outra equipe ia sair vencedora. No final, quem vencia, prevalecia a vontade, quem tentava, quem nunca desistia. Isso ficou marcado. Como falei, uma equipe que ninguém esperava, a Croácia, chegou à final. Foi uma coisa que ficou marcado: nunca desistir".
O estilo Pottker (na Ponte preta)
"Na verdade, quando jogamos juntos, ele sempre jogou centralizado e eu, pelo lado. Sei como ele gosta de jogar, mas não posso falar aqui porque pode facilitar para o adversário. Sei como ele gosta de receber bolas. Então, depois que ele saiu (vendido para o Inter), fui jogar centralizado. Não tenho dificuldade também. Temos um companheirismo legal. A gente pretende levar isso para campo. Eu quero ajudar todo mundo. E ele também. Só o Inter tem a ganhar. Tem mais 26 jogos pela frente ainda".
Corrida pelo título
"As equipes vão entrar forte. Tem que estar sempre ligado. Condições, a gente tem. Mas falar é fácil. Temos que trabalhar para que as coisas aconteçam. É jogo a jogo. Vamos jogo a jogo e ver o que acontece mais para frente. É muito difícil cravar alguma coisa. Não tem como falar se o Inter vai chegar ao final do ano e vai estar na Libertadores, brigando por título".