O costume de alguns colorados de fazer churrascos no Complexo Beira-Rio não será mais permitido. Uma recomendação de segurança da Brigada Militar, que foi repassada pelo Ministério Público à diretoria do Inter, terminou com os assados próximos ao estádio. A área do Gigantinho, por exemplo, era uma das mais utilizadas para os churrascos.
O argumento é de que utensílios como facas e espetos podem ser buscados no ginásio e utilizados em confusões como as que foram registradas após os últimos jogos no Beira-Rio. Os tumultos motivaram a Promotoria do Torcedor a pedir à Brigada Militar para que revisasse questões de segurança relativas ao estádio.
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Além de recomendar o fim dos churrascos no Complexo – eles ainda podem ser realizados no entorno, como, por exemplo, no Parque Marinha do Brasil –, a BM destacou a necessidade de fixar o piso da parte externa – alguns tijolos foram retirados e arremessados por torcedores nas confusões. Outras recomendações incluem a fixação de gradis com cabos de aço para demarcar áreas de isolamento em caso de mais protestos violentos.
– A Brigada Militar fez uma vistoria. Indicaram algumas questões, entre as quais que isto (os churrascos) seria de pontecial risco. Enviaram o documento e eu repliquei para o Inter – relatou Márcio Bressani, titular da Promotoria do Torcedor.
Contatado por ZH já no Beira-Rio, onde o Inter enfrenta o Luverdense às 21h30min desta terça-feira (18), o diretor do departamento de torcidas e ambiente de jogo do clube, Ricardo Rogoski, afirmou que as recomendações estão sendo cumpridas sem maiores problemas:
– Já passei ali no Gigantinho e vi que o pessoal está respeitando, sem problemas. Quanto aos tijolos, vi que fixaram e passaram cimento em volta.
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