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Não há jogo do Inter sem sobressaltos. Nem mesmo quando parece que tudo será tranquilo. Caso deste domingo, contr ao São José. Saiu na frente, abriu 2 a 0 e depois desmoronaram confiança e estrutura tática. O domingo acabou no Estádio do Vale com a torcida colorada de coração na mão e com gritos de burro vibrando no ouvido do técnico Antônio Carlos Zago pela primeira vez.
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O Inter ainda está em formação no campo e em constante terapia fora dele, para se recuperar do trauma de 2016. O estrago foi grande, mas março se despede sem que a arquibancada saiba que time verá em campo de vermelho e branco. Nico López era titular e perdeu o lugar. Valdívia e Roberson foram os titulares. Por outro lado, os colorados mostram fastio em ver em campo figuras que ficaram marcadas pelo rebaixamento. Paulão, além da tatuagem de 2016, ainda apresenta rendimento questionável. Anselmo, por mais empenho que demonstre, parece bater no seu teto. Eduardo Henrique se repete em erros primários.
Zago deixou claro na sexta-feira que ainda espera por reforços, volantes capazes de fazer o vaivém entre o ataque e a defesa para formar um tripé com Rodrigo Dourado. O técnico também enfatizou que a meta do ano é começar a Série B pronto para tirar o time do buraco em que se meteu. O problema é maio está logo ali, e o Inter ainda precisa percorrer um longo caminho até dizer que tem um time definido e afiado.