O novo Inter de Celso Roth começa pela defesa. Contra a Chapecoense, às 20h de hoje, na Arena Condá, o mais importante para o técnico, que fará sua estreia, será não levar gols. Algo que não ocorre há 11 jogos, mesmo período em que o time não conseguiu vencer e desabou para o 15º lugar - um ponto acima do Z-4.
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O conceito já foi absorvido na primeira semana de trabalho da nova direção. Foi um dos diagnósticos das primeiras reuniões de Vitorio Piffero com Fernando Carvalho, Ibsen Pinheiro e Newton Drummond: o Inter tem urgência em arrumar sua cozinha.
– A primeira regra, na nossa avaliação, é não tomar gol. Se tu não toma gol, acaba fazendo. Na escala de prioridade, prefiro jogar mal e não tomar gol. Depois, quero jogar mal, não tomar gol e fazer. Em último, jogar bem, fazer gol e não tomar. Essa é minha regra: zero gol. Tenho pavor de ganhar de 5 a 4, eu rezo por um 0 a 0 contra a Chapecoense – diz Carvalho, em entrevista a ZH.
A preocupação tem justificativa. Nas primeiras oito rodadas do Brasileirão, o Inter levou só três gols. Passados 11 jogos, o número saltou para 23 - é o 11º time mais vazado no campeonato. Para estancar o problema, Celso Roth modificou o desenho da equipe, que passou a adotar o esquema 4-1-4-1, com o volante Fernando Bob à frente da área. E cobrou, insistentemente durante a semana, mais compactação das linhas defensivas e ofensivas.
– Nosso time não pode ficar compacto só defendendo. Tem que ter este comportamento atacando também. Se tiver erro de passe e perder a bola para o adversário, estaremos compactados para retomá-la – explica Roth.
A ideia foi bem aceita pelos jogadores. O lateral-esquerdo Artur entende que defesa estará bem azeitada para suportar a pressão da Chapecoense, que deve ser mais intensa no início. No lado direito, Roth vai improvisar o zagueiro Eduardo para não dar espaço ao adversário.
– É fechar bem a casinha e trabalhar a bola para buscar o gol. É o que teremos de diferente – promete Artur.
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