No dia em que Argel tomou o ônibus em Santa Rosa para tentar a vida no Inter aconteceu uma conjunção de coincidências. Poderia ter viajado a Porto Alegre no flamante Opala amarelo do pai, Argemiro. Mas se arvorou à Capital de coletivo, em mais de seis horas de estrada. Outros dois garotos estavam no ônibus. Com os mesmos 16 anos, Marcelo Baron sonhava em ser centroavante. Cristian "Santa Rosa" queria ser goleiro - e os três se conheciam apenas de vista na cidade. Sem nenhuma combinação, eles descobriram entre as poltronas que tinham o mesmo destino do Beira-Rio.
- Ninguem sabia do outro, foi surpresa saber que a gente buscava o mesmo objetivo - recorda Baron, 42 anos, hoje dono de restaurante em Santa Rosa e agropecuarista em Goiás.
Os técnicos do Gre-Nal
Como Argélico virou Argel
Treinador do Inter passou por dificuldades na infância em Santa Rosa antes de chegar ao Beira-Rio como jogador