Os advogados do Inter tentaram anular a suspensão do técnico Diego Aguirre até as 16h de quarta-feira, horas antes da partida contra o Tigres, no México. Não conseguiram. O Tribunal de Disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vetou. O treinador ficou fora da decisão na semifinal da Coa Libertadores da América.
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Um dos mais ativos membros do tribunal, com sede no Paraguai e presidido pelo conhecido Caio César Vieira Rocha, também presidente do STJD, é o argentino Alberto Lozada Añez.
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Com trânsito livre em todos os obscuros gabinetes da Conmebol, o dirigente é ainda secretário geral da Federação Boliviana de Futebol (FBF) e vive em prisão domiciliar em La Paz, guardado por escolta da polícia boliviana.
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Lozada Añez é braço direito de Carlos Chávez, presidente da FBF. Chávez está detido na prisão Palmasola, a maior do país. É acusado de receber cerca de R$ 27 milhões em propinas. A dupla é investigada pelo FBI, e seus nomes aparecem em destaque no Fifagate.
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Lozada Añez e o chileno Carlos Tapia Aravena respondiam pelo Tribunal quando Diego Aguirre recebeu uma suspensão de três jogos por invasão de campo na partida com o Santa Fe, em maio. Os advogados que acompanharam o caso acharam a pena excessiva. Imaginavam algo bem mais brando, talvez um só jogo de suspensão.
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