A recepção tende a ser pequena, mas calorosa. É o que garante Ricardo Malinsky, o cônsul do Inter em Monterrey, sobre a passagem do time de Diego Aguirre pela cidade mexicana, no dia 22 de julho, para a disputa do segundo jogo da semifinal da Copa Libertadores, contra o Tigres.
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O porto-alegrense de 36 anos organiza um encontro para que os cerca de 30 colorados ligados ao consulado vermelho na terra de Chaves e Chapolin possam ficar próximos aos ídolos e matar a saudade em assistir a uma partida com DAlessandro e companhia.
A última vez que as três dezenas de colorados puderam gritar e cantar em favor do clube do coração foi em 2010. Naquela final contra o Chivas, em Guadalajara, além de vibrar com os gols de Bolívar e Giuliano, Malinsky e os companheiros de arquibancada tinham a certeza de que o bicampeonato estava encaminhado. O placar favorável no México não seria revertido no segundo jogo da final, marcado para o Beira-Rio.
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Desta vez, garante o gaúcho, a situação é bem diferente. Além de desfrutar uma pré-temporada em Riviera Maya, um paraíso ao sul de Cancún, o técnico Ricardo Ferreti programou dois amistosos antes de encarar o Inter.
- O Tigres é um time de ponta, que sempre disputa as finais nas competições do México. Como chegaram à semifinal, se emocionaram e passaram a acreditar que podem ser o primeiro time mexicano campeão. Monterrey respira Libertadores - aponta o cônsul.
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Ricardo Malinsky chama a atenção para a torcida no Estádio Universitário. Como os ingressos são vendidos em lotes para toda a temporada, o Tigres está acostumado a jogar com a casa cheia. A média de público é de 40 mil torcedores para o estádio com capacidade para 43 mil. Segundo o colorado, os mexicanos empurram o time o tempo todo, independentemente se a atuação é boa, média ou ruim:
- Não chega a ser como uma torcida argentina, mas eles cantam sem parar e torcem o tempo todo. Aqui no México é a torcida mais fanática. Esse jogo vai ser pedreira.
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Depois das 10 horas de voo de Porto Alegre a Monterrey, o Inter terá o calor como adversário. É verão no hemisfério norte, e a temperatura na cidade mexicana chega aos 45ºC de dia. É um calor seco. À noite, com o horário da partida marcado para as 20h locais, a sensação térmica é mais agradável, entre 25ºC e 30ºC.
- Confio no Inter. Sou casado com uma mexicana (Melissa Rascon), a família inteira dela torce para o Tigres e já apostei com meu cunhado: pago a picanha se der Tigres e ele entra com um cabrito (comida típica local) se der Inter. Vou comer um cabritinho, certamente - diz, aos risos, Malinsky.
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Alexandre Ernst
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