No primeiro tempo, o cronômetro jogou contra o Inter. O time perdia por 1 a 0, o Emelec controlava a partida e buscava o segundo gol, que não chegou por detalhe. O tempo estava congelado nos erros do time visitante.
O estádio inteiro da cidade de Manta, no litoral do Equador, encarava os gaúchos. Jogava ao lado dos seus. Gritava sem parar. O Inter sentiu a pressão. O gramado ruim ajudou os donos da casa, que conhecem o terreno.
Confira a tabela da Libertadores
No segundo tempo, o cenário mudou 100%. Um lance foi decisivo. Aos nove minutos, Lastra agrediu Réver. Foi expulso. Um minuto depois, Alex cobrou o escanteio pelo lado esquerdo de ataque. O oportunista Vitinho aproveitou e acertou as redes na única finalização. Empatou. Encontrar um ponto fora em determinados partidas da Libertadores, especialmente em noites de má atuação, tem sabor de vitória.
Wianey Carlet: Inter conquista ponto de ouro no Equador
Com o empate na mão, com um jogador a mais, os três pontos pareciam à vista. Diego Aguirre trocou Alex por Anderson. Mas o time caiu, passou a ser dominado, não atacou. Sofreu da defesa. Mena comandava as ações no meio-campo. O novo esquema de Aguirre, talvez mais defensivo que o necessário, precisa de mais treino, sequência de jogos. Ninguém muda um sistema em 10 dias.
Cotação ZH: Sasha e Vitinho são os melhores do Inter
Narvaez e Miller Bolaños, duas vezes, perderam gols na grande área, na frente de Alison. Furiosa, a torcida local jogou garrafas no gramado e não ajudou os equatorianos a recuperar os três pontos que haviam perdido no Beira-Rio. O empate não mostrou o que foi o jogo, aguerrido, pegado, típico do torneio. A vitória seria a recompensa ao melhor. O Emelec correu mais e jogou mais.
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Com sete pontos, Inter pode alcançar a classificação no dia 16, quando enfrenta a La U, no Chile. Uma vitória garante tudo.
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