O Inter queixa-se todos os dias da falta de estádio, da saudade do Beira-Rio da Copa do Mundo. É um problema recorrente. Há outros, sérios, visíveis desde a chegada do técnico Dunga, das contrações equivocadas e da falta de atenção com as categorias de base. A direção não parece das mais atentas aos seu entorno.
Antes da partida com o Botafogo, um dos times mais regulares do Brasileirão, ficou provado que a mobilização supera a ausência temporária da casa de nascença.
Desde sexta-feira, direção, comissão técnica e atletas se uniram em busca dos três pontos - ainda faltam dois para a tranquilidade geral - e da necessidade de escalar a tabela. Deu tudo certo no final da tarde na Serra.
O Inter ganhou do Botafogo (2 a 1), encerrou o jejum de cinco jogos e foi aclamado por mais de 14 mil torcedores no Centenário. Sem inspiração, correu. Mobilizado, não se entregou. Merecia um terceiro gol, mais do que o empate dos cariocas.
Mérito de Clemer que rejuvenesceu o time, chamou cinco jovens, com destaque para João Afonso, e deu outra luz ao Inter.
O técnico é interino, sairá em 2014, mas oferecerá novas opções ao sucessor - Abel Braga ao que tudo indica.
O Inter coalhado de veteranos, que não deu certo em 2012 e 2013, não existe mais.
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