Inter brigou, correu, foi atrás do empate após estar levando 2 a 0. Reagiu. Isso não se discute. Foi mais organizado do que na maioria dos jogos deste Brasileirão.
O justo seria somar pelo menos um ponto, e agora cada ponto é importante para escapar das cercanias da zona de rebaixamento. Mas o fato é: o Inter perdeu por 2 a 1 para o Flamengo mais comum dos últimos anos na noite desta quinta-feira.
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E perdeu repetindo velhos erros: falha na bola aérea, chances perdidas, o chute que vai no gol e entra. A única diferença em relação às más atuações que culminaram com a queda de Dunga foi DAlessandro.
Fabrício ir mal não chega a ser novidade, mas o camisa 10 realizou no Maracanã a sua pior apresentação em 2013. Mesmo que de seus pés tenha saído o cruzamento para Rafael Moura descontar.
O argentino não teve a precisão costumeira nos passes, perdeu a bola perto da área no primeiro gol do Flamengo e passou longe daquele ímpeto goleador que o empurrava para a área. Mas tem crédito de sobra. Muitas vezes tirou o time nas costas. O problema é que o Inter depende muito da sua lucidez.
Agora é hora de o Inter ter humildade para admitir que o essencial é lutar para aumentar a diferença de cinco pontos do Z-4 e apostar na vaga na Libertadores via Copa do Brasil.
Os cálculos dizem que 45 pontos é a conta para não cair. Ganhando do Náutico em casa, o Inter iria a 40, faltando 10 jogos. Ficaria mais tranquilo para logo ali adiante encarar o Gre-Nal.
É duro para o Inter, mas esta é a conta que o rendimento do time autoriza a fazer.