
O Grêmio vive um ano eleitoral. Apesar de o assunto ainda não estar em alta, o ambiente é de articulação política e trabalho nos bastidores em busca de definições e apoios necessários.
Pelo menos desde as eleições de 2022, o ídolo gremista Danrlei é um dos cotados para concorrer à presidência do Grêmio. No entanto, ele afirma que não será candidato em 2025.
— Na outra eleição eu preferi ficar de fora. Tomei a decisão de que eu não ia apoiar nenhum candidato. Deixo claro que eu não sou candidato a presidente esse ano de novo. Isso é uma construção que tem que ser feita, não é do dia pra noite — afirmou o ex-goleiro, em entrevista ao Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (17).
Danrlei indicou que só será candidato quando tiver "mais experiência". Para isso, segundo ele mesmo, está estudando gestão de futebol e gestão esportiva, além de ter a Licença B de técnico da CBF.
Quem Danrlei apoiará?
A primeira eleição do ano no Grêmio deverá ser em setembro, com a renovação de 50% do Conselho Deliberativo. A cláusula de barreira é de 15% dos votos para colocar integrantes da chapa no Conselho.
Depois, em novembro, vem o primeiro turno da eleição presidencial. Quem atingir 20% dos votos avança para a segunda etapa, com a participação dos associados.
Conforme o colunista de Zero Hora Eduardo Gabardo, por enquanto, é real a possibilidade de a eleição ter quatro candidatos: Alberto Guerra, Paulo Caleffi, Antonio Dutra Júnior e Denis Abrahão.
— Em relação a esse ano político, acho que é cedo pra gente tomar decisões. Eu não gostaria que se antecipasse uma eleição dentro do Grêmio, até porque o momento não é bom — disse Danrlei, e completou:
— Quando tiverem candidaturas postas dentro do Grêmio, aí a gente vai ver quais são reais candidaturas que estarão postas pra que isso possa acontecer.
O ex-goleiro também comentou sobre a proximidade com um dos postulantes ao cargo de presidente:
— Todos sabem da minha amizade com o Caleffi, mas nenhuma das conversas que eu tive até hoje com ele foi sobre política. Ele nunca me pediu esse apoio político, nem mesmo o Guerra, que tenho amizade também, ou alguém que possa vir a ser candidato. "Ah, mas você tem essa amizade com o Caleffi". Isso diz algo? Pode ser que sim, sei o que ele pensa pra futebol, mas faz parte, são conversas.
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