O Grêmio enfrenta o Santos nesta quarta-feira (16), às 19h15min, na Vila Belmiro, pelo jogo de volta das quartas de final da Libertadores. Na ida, gaúchos e paulistas empataram em 1 a 1 na Arena. Na véspera do confronto que decide o futuro do Tricolor na principal competição da América, o presidente Romildo Bolzan falou ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, sobre a preparação para a partida.
— Eu vejo um ambiente bom para o jogo. O favoritismo na partida é do Santos. Dos resultados possíveis, ele tem um a seu favor, que é o 0 a 0 e ainda joga em casa. O Grêmio tem noção exata do que está fazendo. O Grêmio se preparou para a partida. Estamos muito fortes emocionalmente para fazer o enfrentamento para ir em frente. Estamos aqui na condição de disputante e vamos tentar avançar — afirmou.
A grande dúvida do Grêmio para o duelo contra o Santos diz respeito a presença de Jean Pyerre. O meia de 22 anos está entre os relacionados, mas a condição física do jogador ainda não dá garantia de que será titular.
— Está à disposição do treinador, mas não tem a segurança de jogar. Ele está aqui e na hora do jogo o Renato e os médicos vão ver as condições. Não dá para afirmar que o Jean Pyerre vai jogar amanhã — pontuou.
Romildo aproveitou para elogiar a importância de Jean Pyerre dentro do grupo gremista.
— Não vejo jogador melhor do que ele na posição no país. É reconhecido nacionalmente pela sua qualidade. É um jogador raríssimo, que todos nós fizemos um esforço enorme para deixar ele completamente à vontade — destacou.
Caso passe pelo Santos, o Tricolor disputará a quarta semifinal de Libertadores consecutiva. O dirigente comentou quais são os aspectos que têm contribuído para que o clube se mantenha em alto nível, mesmo sem estar entre os clubes que mais investem no futebol.
— O clube que tenha equilíbrio financeiro, que seja cumpridor, em primeiro lugar, consegue atrair jogadores. Outro aspecto é a longevidade da comissão técnica. O Renato encaixa como uma luva no Grêmio. Em terceiro, sem sombra de dúvida, vem a questão da formação. Não se consegue fazer um plantel competitivo sem formar jogadores em casa. Jogadores habilidosos, fortes. Todos esses ingredientes são fundamentais — concluiu.