Titular na partida que resultou na eliminação gremista da Libertadores, o centroavante André não entra em campo desde a derrota para o Flamengo em 23 de outubro. Neste período, o Tricolor obteve cinco vitórias e consolidou-se no G-4 do Brasileirão. O bom retrospecto se deu com uma nova formação, com Luciano no comando do ataque e Diego Tardelli recuado, ocupando a posição deixada por Jean Pyerre e Luan, lesionados.
Após a goleada no Maracanã, o técnico Renato Portaluppi comentou os motivos que o levaram a escolher André para a partida mais importante do ano.
— A escolha pelo André foi porque eu queria que ele incomodasse os zagueiros. Não vou analisar só ele. Ninguém esteve bem no jogo. Não vou menosprezar ninguém. Eu já estou vacinado, jogador não joga bem e começa a ser massacrado. Eu, como treinador do Grêmio, tenho que defender o meu grupo — afirmou .
A reserva após um revés não é novidade para o atacante. Depois da desclassificação para o Athletico-PR, na Copa do Brasil, André também foi preterido nas rodadas posteriores do Brasileirão. E, assim como agora, os resultados também foram positivos, com quatro vitórias em quatro partidas – na quarta, goleada por 6 a 1 sobre o Avaí, André saiu do banco de reservas e marcou um dos gols da noite. Naquele momento, Diego Tardelli foi o escolhido para comandar o ataque e Jean Pyerre era o titular na meia.
Situação semelhante em 2018
No ano passado, o Grêmio foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil pelo Flamengo com André entre os titulares. No jogo seguinte, contra o Estudiantes, pela Libertadores, Jael foi o escolhido para comandar o ataque. André acabou retomando a posição após Jael passar por artroscopia no joelho e desfalcar a equipe nas rodadas seguintes do campeonato nacional.
Em 2019, André disputou 44 partidas pelo Grêmio. Foram sete gols marcados e sete assistências. Contratado junto ao Sport em março de 2018, o vínculo dele com o Tricolor vai até dezembro de 2021.