O técnico da equipe do melhor ataque e da melhor defesa do Brasil, mostrou porque tem se destacado nos últimos anos no comando do Grêmio. Na noite desta segunda-feira (11), Renato Portaluppi participou do programa Bem, Amigos!, do canal SporTV, e revelou alguns bastidores de seus métodos à frente do tricolor gaúcho.
Com cinco títulos no currículo em sua volta ao clube gaúcho, o treinador afirmou que mantém um política de "futebol é alegria" com o elenco gremista.
— Futebol é alegria. Dentro de suas responsabilidades táticas, os jogadores têm que jogar o que sabem — afirmou categórico.
Muito questionado sobre o andamento da negociação com Diego Tardelli, Renato afirmou que o clube aceitou os três anos de contrato pedidos pelo atacante. Segundo o técnico gremista, há na proposta tricolor uma cláusula para que o atleta complete 60% das partidas no terceiro ano. De qualquer forma, o prazo para uma resposta de Tardelli é neste terça-feira (12).
— O que tava pegando era os três anos de contrato. Ele queria três anos, o Grêmio estava dando dois. Daí, o Grêmio deu três anos, mas no terceiro ele tem que cumprir uma meta de 60% dos jogos em campo — revelou.
Confira outros trechos da entrevista:
Sobre o curso da CBF
Não sei (o que vai aprender), a gente sempre aprende. Todo o dia a gente aprende alguma coisa. Com certeza vou aprender algo.
Sobre estudar para ser técnico
Eu estudo da minha maneria. Eu acho que futebol é resultado. Não tenho nada contra que vai para a Europa estudar. Eu tenho a minha maneira.
Sobre a seleção sub-20
Nós temos jogadores de muitos talentos, mas não estamos vendo esses jogadores jogarem o que jogam com a seleção.
Sobre proposta por Jael
É, ele tem uma proposta do Japão. De repente essa coisa pode ser casada. Se vier o Tardelli, libera. Se não viero Tardelli, não libera.
Sobre morar em alojamentos
Era no Olímpico e era bom. Nós tínhamos as camas de solteiro e ali dormiam 20 ou 30 jogadores. O clube dava alimentação e dormitório para a gente. Era muito bom.
Sobre Luan não ir para o Leste Europeu em 2017
Não quis ficar longe de mim, pô (risos).
Sobre o futebol da Seleção ser o melhor
Tecnicamente, o Brasil ainda é. Mas, tenho certeza que se o Brasil se adaptar a parte tática do europeu, o Brasil vai dar um grande salto.
Sobre Luan não ter ido para a Copa
Ele era o melhor jogador do futebol brasileiro. Ele sentiu um pouco (não ser convocado) e as lesões. Ele começou o ano sem dores. Mas, agora ele voltou a correr, a jogar. Vamos torcer para que ele não volte a sentir.
Sobre ser técnico da Seleção
Sim, claro que quero. O treinador que fala que não tem esse sonho é porque não almeja algo maior ou não se garante. Eu tenho certa que vou ser, sei que minha hora vai chegar. Não sei quando, mas vai.