Sou favorável ao rodízio. Aviso de antemão. Principalmente aqui no Brasil, em que o calendário desafia os limites das ciências. Mas Renato, neste momento, faz bem em mandar a campo contra o Coritiba todos os que estiverem à disposição. O momento do Grêmio é excelente. Mandar a campo um time misto seria um anticlímax e ainda colocaria em risco a perseguição ao Corinthians. Não é à toa que o Coritiba está em terceiro lugar.
Leia mais:
Cotação ZH: saiba quem foi o destaque do Grêmio no empate com o Cruzeiro
Peruano apitará jogo de ida do Grêmio nas oitavas da Libertadores
Em grande jogo no Mineirão, Grêmio e Cruzeiro empatam em 3 a 3
Renato já não contará com Ramiro, suspenso, e possivelmente, Kannemann, que saiu do Mineirão caminhando com dificuldades em virtude de um problema muscular. Desidratar ainda mais o time seria um risco elevado. Ainda mais que, dentro da Arena, as dificuldades com a marcação mais cerrada dos adversários tem exigido demais do Grêmio.
A hora de poupar chegará logo ali, dobrando a esquina. A agenda prevê uma série de cinco jogos duros em 13 dias. O lado bom é que três serão em casa: Coritiba, quinta-feira, Corinthians, domingo, e Atlético-PR, quarta-feira, pela Copa do Brasil. Depois, sai para encarar o Palmeiras, no Allianz Parque, e o Godoy Cruz, em Mendoza. Em algum momento, será necessário usar reservas. Mas, na quinta-feira, contra o Coritiba, seria um crime.
