
A sombra da janela já chegou à Arena. Nesta semana, o empresário Jair Peixoto avisou a direção gremista que estava embarcando para a Europa. Não disse claramente que a missão da viagem era negociar o jogador. Mas em época de janelas abertas ou se abrindo do lado de lá do Atlântico, dificilmente ela tenha como objetivo fazer turismo.
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Luan é hoje o jogador mais valorizado do Grêmio. Agregou à medalha de ouro e à participação decisiva no penta da Copa do Brasil um início de Brasileirão em altíssimo nível. Ao ponto de Tite admitir nos amistosos na Austrália que ele teria, sim, condições de estar integrado à Seleção Brasileira.
O Grêmio detém 70% dos direitos econômicos de Luan. Calcula que uma venda por 28 milhões de euros seria suficiente para colocar a casa em ordem na Arena – sobrariam 20 milhões de euros para o clube. Há algumas semanas, a direção e Peixoto negociam a prorrogação do contrato até o final de 2019. Luan ficaria entre os maiores salários do grupo, com R$ 450 mil mensais, mas exigia uma multa rescisória menor. O vínculo atual acaba em setembro de 2018, o que permite assinar pré-contrato já em março.