A instabilidade social do Brasil pode ser um empecilho para o retorno do volante Lucas Leiva, de 30 anos, ao Grêmio.
Contatado nesta quarta-feira por Zero Hora, o jogador, que atua desde 2007 no Liverpool-ING, falou sobre o orgulho que sente por ser lembrado pelo clube em que se formou, mas disse não ter sido informado por seu procurador sobre negociação.
Como não há proposta, Lucas Leiva disse que inexistem razões para falar sobre hipóteses. Deixou claro, contudo, que retornar não se resume apenas a uma questão financeira.
– Não é somente a parte financeira que se deve analisar e,sim, vários fatores que me levariam de alguma forma a antecipar a minha volta ao Brasil –afirmou.
Leia mais:
Em busca de volantes, Grêmio monitora situação de Lucas Leiva
Grêmio x Fluminense: tudo o que você precisa saber para acompanhar a partida
O jogador abordou, então, o atual cenário brasileiro, com ênfase para a falta de segurança vivida pela população:
– Garantia no futebol é difícil. Mas preciso sentir um tipo de tranquilidade para voltar. Até mesmo porque o cenário do Brasil hoje não é positivo para uma volta em termos de segurança.
Lucas atuou no Grêmio entre 2005 e 2007, sob o comando de Mano Menezes. Em junho de 2007, depois da Libertadores que o Grêmio decidiu com o Boca Juniors-ARG, foi vendido ao Liverpool por 12 milhões de euros, valor, na época, equivalente a R$ 32,9 milhões.
Ainda com mais um ano de contrato por cumprir, sua permanência na Inglaterra ainda é incerta, diante das ofertas que seu procurador, Kia Joorabchian, tem recebido.
Ao mesmo tempo em que confirma o interesse, a direção do Grêmio diz que não chegou a oficializar oferta ao jogador.
