A decisão do STJD em punir o Grêmio com a perda de mando de campo na decisão da Copa do Brasil caiu como uma bomba na Arena. Presente na sessão da Terceira Comissão Disciplinar, na tarde desta quarta-feira, que deliberou a pena pela invasão da filha do técnico Renato, Carol Portaluppi, o vice jurídico do clube, Nestor Hein, criticou a postura do Tribunal.
– Somos um dos clubes mais prejudicados pelo STJD – afirmou Hein, que lembrou a punição no caso Aranha, em 2014, em que o Tribunal eliminou o Grêmio da Copa do Brasil por gritos racistas contra o então goleiro do Santos.
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Em entrevista na saída do prédio do STJD, Hein mostrou confiança na reversão da punição. Ainda nesta quarta-feira, o Grêmio pedirá efeito suspensivo.
– Sem dúvidas, foi uma decisão fora da curva. O Tribunal já havia julgado questões semelhantes, de invasão de torcedores comemorando resultados, e não se utilizou de uma situação tão gravosa. Vamos nos utilizar do recurso compatível, os gremistas podem ficar tranquilos – completou o dirigente.
No julgamento no STJD, na tarde desta quarta-feira, os auditores da entidade decidiram aplicar a punição pela "invasão" de Carol Portaluppi ao final da partida contra o Cruzeiro, na semifinal da Copa do Brasil.
Inicialmente, dois auditores votaram apenas pela aplicação da multa de R$ 30 mil. Mas um terceiro auditor pediu a perda do mando de campo. Com isso, a decisão dos outros dois outros membros do julgamento foi alterado para acompanhar o pedido de tirar o jogo final da Arena.
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