O jogo da noite desta quarta-feira será visto em muitos lugares. Mas em um, especialmente, ele será acompanhado com zelo e, quem sabe, orações. É claro que estou me referindo ao Vaticano e ao seu mais ilustre inquilino: o Papa.
Francisco torce pelo San Lorenzo e, por maior que seja a devoção dos gremistas católicos, tudo o que podem desejar esta noite é, simplesmente, azar do Papa. Para manter acesa a possibilidade de classificação, o Grêmio terá que vencer. Não importa que o adversário não esteja em boa situação, pois em se tratando de Libertadores uma vitória reanima o paciente e o põe em pé.
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Times argentinos têm uma característica comum: não lhes importa o fator local. Jogam fora de casa como se estivessem em seus domínios. É este rival perigoso que os gremistas terão que encarar e passar por cima.
Na tarde desta terça-feira, Roger Machado concedeu mais uma entrevista coletiva que deveria ser perenizada em papel. Tratou do assunto Bolaños com sabedoria e grandeza e, quando lhe perguntaram como seria o Grêmio sem o seu principal jogador, Roger matou a questão no nascedouro:
- O principal jogador do Grêmio é o coletivo.
Quando o líder de uma equipe - é o caso de Roger - demonstra esta percepção, todos se sentem confortados, valorizados e em condições de se superar. O Grêmio já alcançou, sim senhor, maturidade coletiva suficiente para passar por cima de eventuais perdas. O Grêmio intenso e veloz será suficiente para vencer.
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