Discorri rapidamente na coluna de final de semana acerca dos motivos que poderiam ter levado o Grêmio a perder para o São José na Arena. Renovo: primeiro, pela boa atuação do rival, que soube não levar gols e fazê-los na hora certa, cumprindo com dedicação o excelente trabalho de seu técnico, China Balbino. Aliás, ele é uma surpresa positiva do Gauchão. Depois, enxergo a derrota pela quantidade de gols desperdiçados pelo Grêmio ainda na primeira etapa. Configurou novamente a máxima do futebol de que quem não faz, leva.
Somado a isso, teve a má atuação do time na segunda etapa, fato reconhecido inclusive por Roger. Embora tenha feito alguma rápida referência, quero reforçar a tese de que jogadores, inconscientemente, quando estão às vésperas de uma viagem importante ou de um jogo de grande relevância, buscam a preservação, usam de cautela maior nas disputas. Cuidam-se, principalmente, em divididas mais fortes, visando a essa autopreservação. Evitam, assim, de ficar de fora do compromisso importante - no caso, a viagem para o México e do jogo contra o Toluca.
Confiança
Ressalto que esse não foi o principal motivo da derrota. Mas, pela experiência de vestiário, posso assegurar que, na mente dos jogadores, sempre passou a ideia, inconsciente, repito, de evitar uma lesão e ficar fora da viagem. Por não acreditar em duas partidas seguidas com tantos equívocos, por ser gremista e crer na reabilitação de todos, penso que o Grêmio, reanimado, vai fazer grande partida no México nesta quarta-feira.