
Quando o Brasil-Pel marcou o primeiro gol, logo na largada do jogo, imaginou-se que o Grêmio poderia marcar a sua estréia no Gauchão com um resultado negativo. Falsa impressão. O time de Roger Machado trouxe todas as virtudes da temporada passada e não deu chance ao Xavante.
Na etapa inicial, as principais dificuldades do Grêmio foram criadas por ele próprio. Roger pensou que Maicon fosse tão versátil que poderia cumprir a função de Giuliano como meia-atacante pelo lado direito. Não foi o que se viu. Mesmo que Maicon não tenha sido um fracasso absoluto. Pelo contrário, até fez a jogada do gol de empate. Porém, por suas características, o Grêmio jogou com meio freio de mão puxado. Não conseguiu atacar com naturalidade.
Roger viu e no intervalo fez a mudança que alterou, radicalmente, o desempenho do seu time. Pedro Rocha entrou na função de Maicon e este recuou para a sua verdadeira posição, segundo volante. O Grêmio passou a amassar o Brasil e fez o escore à vontade.
Mais uma vez, Luan foi a melhor figura da partida. Mesmo sendo marcado com demasiada virilidade, Luan mostrou que este será o ano da sua consagração. Marcou um gol e sofreu um pênalti que não foi percebido pela arbitragem.Walace foi outro destaque da partida. Marcando e desarmando com eficiência, sempre que pode saiu para o apoio. Everton liberou a sua velocidade e levou pânico ao sistema defensivo do Brasil.
Na lateral direita, a estreia de Wallace Oliveira. Vai melhorar com o tempo, mas já foi possível ver que se trata de um lateral qualificado. No Grêmio, o único destaque negativo foi a falha de Marcelo Grohe que resultou no gol do Brasil. A sua performance na largada do campeonato deixou claro que, apesar da Libertadores, o Grêmio vai lutar com força para quebrar a hegemonia colorada no futebol gaúcho.
Acompanhe o Grêmio através do Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
*ZHESPORTES