Tenho toda a convicção de que o Grêmio chega à última rodada do Brasileirão esgotado física e emocionalmente. Mais do que outras equipes, em face da carência numérica de seu grupo de jogadores. A par disso, nas partidas mais importantes, jogou sempre no limite da motivação. O que causa mais desgaste psicológico.
Não houve sequer um jogo, pelo menos não recordo, em que o Tricolor tenha vencido naturalmente. Quero dizer, sem aquele esforço supremo. Isso é mérito dos jogadores e do técnico, que souberam conduzir o time a boas vitórias, alcançando posição de destaque no Brasileirão. Depois de tudo que o grupo demonstrou ao longo do ano, é preciso aquela arrancada final na busca do vice-campeonato, mesmo que a possibilidade seja remota.
O jogo será fora de casa, contra um Joinville desmobilizado e rebaixado à Série B. Mas que, dentro de sues domínios deverá querer que sua despedida será honrosa.
Em paralelo, imagino que seguem as tratativas de renovações, contratações e formação do grupo para 2016, porque o tempo urge.
Limite máximo
Mas não tenho dúvidas também de que essa mobilização final tão necessária levará os jogadores a fecharem o ano jogando no limite máximo. Depois disso, poderão gozar as merecidas férias para recuperar energias. Aliás, a competição forte é inerente ao futebol. Aqueles que pretendem obter resultados não podem reclamar disso.
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*DIÁRIO GAÚCHO