O Grêmio começa a decidir nesta sexta-feira (24), o time que será posto em campo no próximo domingo (26) contra o Caxias. A partida marca a estreia do time na Arena em 2025, um fator que será levado em conta pela comissão técnica para definir quais jogadores serão utilizados.
Questões físicas e táticas, além da regularização de Cuéllar, impactarão as escolhas de Gustavo Quinteros para montar o time tricolor neste fim de semana e também na sequência do campeonato.
A ideia do treinador depois da reapresentação da última quinta-feira (23) é de avaliar todos os atletas para determinar quem está em condições de jogar. Um processo que acontecerá na atividade marcada para a manhã desta sexta, no CT Luiz Carvalho.
Ao todo, além de Gabriel Grando, cinco jogadores de linha atuaram durante todo o jogo contra o Brasil-Pel. Jemerson, Mayk, Dodi, Cristaldo e Aravena terminaram os 90 minutos em campo. Com dores no pé, mas lesão detectada, Rodrigo Ely deve ser preservado.
Monsalve
Do quinteto que atuou os 90 minutos, o único jogador com reposição considerada de mesmo nível no grupo é o meia argentino. E é por isso que um dos nomes que larga em vantagem para ter minutos neste domingo é Monsalve. Por questões táticas, Quinteros optou em não colocar colombiano em campo no Bento Freitas. Mas o meia é opção para as próximas rodadas do Gauchão.
— Ele (Monsalve) tem muitas condições, é um menino que está trabalhando para jogar. Com certeza terá minutos nos próximos jogos. Hoje vi que não era um jogo para ele, é difícil para ele jogar de costas, é mais jogar de frente. Então como o adversário estava muito atrás, tentei procurar jogadores que jogassem melhor pelas costas. Nos próximos jogos ele com certeza terá chance, é um menino que trabalha muito bem, muito profissional e tem muitas condições —explicou o técnico.
Cuidado com lesões
Essa possibilidade de mudanças faz parte do planejamento da comissão técnica. Em sua entrevista coletiva após o empate sem gols com o Brasil-Pel, Quinteros explicou que é necessário um período entre quatro e seis semanas para preparar o time. E que as duas primeiras semanas de trabalho do ano no CT Luiz Carvalho priorizaram a parte física para os atletas.
— Trabalhamos muito a parte física nesses dias. Agora é focar mais na parte tática — projetou.
O fisioterapeuta Daniel Carrasco, que trabalha com a seleção brasileira de judô e com os atletas da Sogipa, explica que o momento da pré-temporada precisa ser avaliado com cuidado para evitar problemas físicos para o restante do ano. Mesmo com a ideia de manutenção de um time titular, o risco de lesões é ainda maior nesta época do ano por conta do volume de treinamentos.
— A aparição de lesões é multifatorial, depende de muitos fatores e da interação entre esses fatores. Hoje em dia existem exames qualitativos e quantitativos que medem o grau de desgaste de um atleta. Eles são uma ferramenta que o departamento de fisiologia do exercício utiliza para tomar essa decisão. Com relação ao risco ser maior escalando o mesmo time ou variando na escalação. Existe uma relação entre as horas de exposição ao esporte e o aumento do número de lesões, isso é fato. No começo da temporada é comum o aparecimento de lesões. Pela alta carga de trabalho imposta. Se quisermos diminuir a chance do aparecimento de lesões é prudente pensar em um rodízio — opinou.
Cuéllar
Uma das opções mais esperadas, no entanto, não deve ter condições legais ainda de estar em campo. O Grêmio depende de uma série de movimentos burocráticos entre a Federação de Futebol da Arábia Saudita e CBF para poder registrar Cuéllar. Segundo fontes consultadas por ZH, o colombiano também é dúvida para o jogo da próxima quarta-feira contra o Monsoon. O motivo segue como a obtenção das condições legais para que ele seja escalado.
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