Foi no litoral norte do Rio Grande do Sul que o volante Edinho encontrou a sua "terapia" no período em que treinou separado do elenco gremista. Por decisão de Felipão no retorno ao clube, Edinho, Kleber e outros jogadores passaram a trabalhar em horários inversos so do grupo principal.
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A pescaria na plataforma de Atlântida, cidade a 130 quilômetros de Porto Alegre, lhe deu uma injeção de ânimo durante o inferno astral.
- Confesso que foram os piores momentos da minha vida. Treinava em um período só. Quem me conhece sabe que sou um cara alegre. Realmente foram momentos muito duros. Voltava para casa, almoçava, jantava, dormia. Mas sem aquela coisa de estar competindo, concentrando. Mas de tudo na vida a gente tem que tirar uma lição - disse, para em seguida recordar os momentos na praia: - Me agarrei em coisas simples. Fiz novas amizades com um pessoal em Capão da Canoa. Estava quase entrando em depressão. Minha mulher uma vez me falou que eu precisava buscar ajuda. Comecei a pescar na plataforma de Atlântida. Tem um amigo meu que pescava lá. Acabava o treino, pegava meu carro e seguia pela freeway.
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Depois de agradecer a oportunidade ao técnico Roger Machado e ao executivo Rui Costa, Edinho recordou de um telefonema do ex-jogador Tinga, que o aconselhou a não desistir. Afirmou também que não guarda mágoas de Luiz Felipe Scolari, mas admitiu que nenhum deles procurou o outro para conversar. E voltou a lembrar dos dias em que fugia para o Litoral:
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- Na minha cidade, pescava com rede. Aqui o pessoal usa carretilha, é mais profissional. É mais difícil também. Nos sábados, a gente já estava lá (em Atlântida) às 5h30min e só voltava quando começava a escurecer. Em outros dias, saía do treino às 17h30min e voltava a 1h. Dormia lá e vinha embora. Momentos mágicos, com pessoas simples, que vou levar para o resto da minha vida - definiu.
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Pescaria em Atlântida foi "terapia" para Edinho durante período afastado do Grêmio
Volante passou a trabalhar separado do grupo principal depois da chegada de Felipão
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