
Em 2003, o Grêmio teve cinco treinadores. Nos últimos 10 anos, foram uma coleção deles, 24. Celso Roth e Renato Portaluppi passaram duas vezes cada um pelo comando do time no Olímpico. Roth era o preferido do presidente Fábio Koff, mas não tinha a simpatia total do integrantes do Conselho de Administração, muito menos do departamento de futebol.
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Os homens do futebol, assim como a maioria dos jogadores, desejavam a continuidade de Renato Portaluppi.
Os dirigentes ficaram assustados com as reivindicações salariais de Renato: cerca de R$ 400 mil mensais. Enderson Moreira era apenas uma opção.
Um dos primeiros jogadores gremistas que souberam da contratação de Moreira foi Zé Roberto.
O técnico e o meia se encontraram por acaso no Rio de Janeiro. O técnico tentou saber se poderia contar com o número 10 gremista em 2014. Ouviu que a resposta não dependia dele.
De Fernando Carvalho, ex-presidente do Inter, o amigo Koff, fiel parceiro no extinto Clube dos 13, só ouviu elogios sobre o trabalho de campo e de vestiário de Moreira. O novo técnico tricolor era da equipe de Carvalho no Beira-Rio na década passada.