Renato Portaluppi, precavido mas resmungando, leva os quatro estrangeiros para Campinas. Terá de escolher na hora do jogo por Barcos, o primeiro deles, Riveros, o segundo do meio de campo, e então vai escolher Vargas ou Maxi Rodríguez. Não tem escolha se não essa última, talvez Vargas pela experiência e pelo gol contra a Seleção Brasileira em Toronto. É uma marca.
Os técnicos geralmente não têm opções. Mas esse jogo em Campinas é quase decisivo. Se o Grêmio vencer, estará suficientemente separado do seu segundo pretendente, afinal serão seis pontos quando faltarem apenas dois jogos.
O que está consumindo o torcedor e o transferindo para uma área numérica das sempre apaixonadas discussões sobre futebol. Números podem ser frios e deprimentes. Mas é o que se tem: faltam dois pontos para o Grêmio, talvez faltem também dois pontos para o Inter. Um para a Libertadores, outro para evitar o rebaixamento. Além de tudo, essas ambições destravadas.