
O STJD julgou, na tarde desta quinta-feira (10), a situação de suposto racismo registrada em Inter x Sport, em 31 de março, pelo Brasileirão Feminino. O clube colorado terá de jogar três partidas com portões fechados, mas poderá atuar em Porto Alegre.
Inicialmente, o pleno havia decidido pela perda de três mandos de campo com portões fechados. Por conta disso, as Gurias Coloradas jogariam em Santa Cruz do Sul, no Estádio dos Eucaliptos.
Durante o julgamento, o clube colorado defendeu que a situação que aconteceu no Sesc Protásio Alves não se caracteriza como injúria racial ou racismo. A entrevista da delegada Tatiana Bastos, afirmando que "possivelmente, ela (a suspeita) não será indiciada por racismo", também foi utilizada pelo Inter.
— A defesa sustenta que atleta não teria percebido a presença da casca dentro do copo no momento do arremesso. Ademais, o Inter alega que as imagens de vídeo corroboram a sua versão, demonstrando que o objeto arremessado foi um copo em que a casca teria caído longe do banco de reservas do Sport Club do Recife, após o impacto do copo — relatou o auditor do STJD, Marco Aurélio Choy.
O Inter ainda pediu, durante o julgamento, para que o STJD envie um ofício à CBF solicitando que a próxima partida, marcada para a próxima quinta-feira (17), já seja no Sesc Protásio Alves. Em regulamento, a entidade máxima do futebol indica que alterações nos locais das partidas deve ser solicitado com 10 dias de antecedência.