Um juiz federal determinou, nesta quarta-feira (16), que o governo do presidente americano, Donald Trump, "ignorou intencionalmente" a sua decisão de 15 de março de proibir a deportação de migrantes sob uma lei do século XVIII, o que considera uma "causa provável" de "desacato judicial".
"O tribunal conclui, em última instância, que, por suas ações naquele dia, o governo ignorou intencionalmente sua ordem", escreveu o juiz James Boasberg, que suspendeu as deportações baseadas apenas na Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, quando mais de 200 pessoas, a maioria venezuelanos acusados de serem membros da gangue Tren de Aragua, foram deportadas para El Salvador.
Isso é "suficiente para que o tribunal conclua que há causa provável para considerar o governo em desacato penal", acrescentou o juiz.
* AFP