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Gianni Infantino, presidente da Fifa, celebrou os números obtidos pela Copa do Mundo. Durante congresso sobre o Futebol Feminino, o mandatário revelou que a competição gerou uma receita de US$ 570 milhões (R$ 2,8 bilhões), a segunda maior de qualquer esporte, além da Copa do Mundo masculina.
— Só há boas notícias. Muitos criticavam o evento, dizendo que o Mundial de Futebol Feminino foi realizado em dois países nos quais o futebol não é o esporte mais popular. Mas foi um êxito — afirmou Infantino.
Para ele, os críticos erraram quando questionaram o aumento de 24 seleções de futebol feminino, que jogaram a Copa do Mundo da França, em 2019, para 32 na atual edição. De acordo com o presidente da Fifa, não só não houve desequilíbrio gritante entre as seleções, mesmo com oito delas disputando um Mundial pela primeira vez, como foi uma das Copa do Mundo mais equilibradas dos últimos tempos.
Neste cenário, algumas surpresas foram citadas, como a Jamaica, a 43ª colocada no ranking da Fifa, eliminando o Brasil, oitavo colocado, Marrocos tirando a Alemanha, segunda colocada, e a África do Sul, 54ª, tirando a Itália e a Argentina, seleções tradicionais.
Ainda, segundo dados divulgados, a Copa da Austrália e Nova Zelândia já teve 1,9 milhão de pessoas nos estádios (a previsão era de 1,5 milhão antes do Mundial começar) e cerca de 2 bilhões de espectadores assistiram os jogos pela TV ao redor do mundo. Cerca de 650 mil pessoas viram as partidas nas Fan-Fests, organizadas nas nove cidades que receberam os jogos do Mundial.
— Esta Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia mostrou como o futebol pode impactar a vida das pessoas. O sucesso deste evento é só o começo para o futebol feminino ao redor do mundo — disse a senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa.
Neste sábado, a competição terá a decisão de terceiro lugar entre Suécia e Austrália, às 5h (horário de Brasília), em Brisbane. Já no domingo, Espanha e Inglaterra irão disputar o título, às 7h, em Sidney.