Conhecido por ser um dos melhores atacantes dos anos 1980 e 1990, o holandês Marco Van Basten, que atualmente ocupa o cargo de diretor-geral para o desenvolvimento técnico da Fifa, criticou o desempenho de Neymar na Copa do Mundo, afirmando que o brasileiro precisa pensar sobre essa situação de simulações de faltas.
— Em geral, não é uma boa atitude. É preciso fazer de tudo para atuar com um espírito esportivo e se ele simula muito, isso não vai ajudá-lo. É um ponto que eu penso que ele deveria entender essa situação. É sempre bom ter um pouco de humor no jogo. Ele faz as pessoas rirem e isso é positivo — afirmou.
O brasileiro, como usualmente acontece, foi alvo de faltas e de duas marcações dos defensores na Copa do Mundo. Em algumas situações, porém, ele valorizou muito a parte da simulação, tentando fazer com que esses defensores recebessem cartões. Essa atitude, porém, não foi vista com bons olhos no mundo e Neymar virou alvo de críticas.
Carlos Alberto Parreira, chefe do grupo técnico de estudo da Fifa, saiu em defesa do brasileiro, afirmando que ele sofreu um tratamento duro e errado e elogiou a importância dele para a equipe treinada por Tite.
— Ele apanha bastante, ele sofre muitas faltas, às vezes ele cai sem essa intenção. Ele atrai esse tipo de coisa mas para nós brasileiros ele continua sendo um jogador que faz a diferença — disse o treinador da Seleção Brasileira nas Copas de 1994 e 2006.