Na próxima sexta-feira (3), às 15h, a partida entre Brasil e Bélgica pelas quartas de final da Copa do Mundo terá um confronto especial, no banco de reservas. Tudo porque um dos carrascos da Seleção Brasileira em Copas estará reforçando os belgas em Kazan. Trata-se do ex-atacante Thierry Henry. O francês agora é auxiliar técnico da equipe europeia e tentará ajudar a manter vivo o sonho de um inédito título para a tão badalada geração belga.
Na história, Henry disputou quatro Copas do Mundo pela França. Dessas, os torcedores brasileiros possuem lembranças ruins em duas: na final de 1998, os franceses saíram vitoriosos contra o Brasil; e em 2006, fez o gol do 1 a 0 que eliminou a equipe de Carlos Alberto Parreira nas quartas. Em 2018, porém, a missão como auxiliar é ensinar os belgas a vencerem.
— Thierry teve um grande papel. Ele tem a experiência de ter vencido uma Copa do Mundo, e isso não tem preço para nós. Vamos ter que romper barreiras psicológicas e ele nos ajuda muito nisso — afirmou o meia Witsel.
O trabalho de Henry na Bélgica é fruto de uma parceria com o comandante Roberto Martínez. O espanhol foi anunciado como técnico da seleção belga em 2016, e desde então o francês trabalha na equipe. Atualmente com 39 anos, Henry parou de jogar em 2014 pelo New York RB, nos Estados Unidos. Depois, virou comentarista no canal inglês BBC.
O treinador, inclusive, tem um método parecido com o que Tite desempenha na Seleção, no qual é rodeado de profissionais que o ajudam a ler jogos e adversários.
O grupo fechado, o controle psicológico e a entrega física durante os jogos são algumas das armas brasileiras sob o comando de Tite. Uma mentalidade pentacampeã, de defesa sólida e ataque letal, que terá pela frente uma promissora seleção em busca de proporcionar a Henry mais um gostinho de vitória na história das Copas diante da Seleção.