Neste sábado, ocorrem quatro partidas: França x Austrália, Argentina x Islândia, Peru x Dinamarca e Croácia x Nigéria. Veja horários e destaques:
França x Austrália
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Sábado (16), às 7h (horário de Brasília), na Arena Kazan, em Kazan.
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– GaúchaZH acompanha a partida em tempo real.
– A Rádio Gaúcha abre a jornada às 6h.
– TV Globo, SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.
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FRANÇA
Lloris; Mendy, Umtiti, Varane e Sidibé; Pogba, Kanté, Lemar e Griezmann; Mbappé e Giroud.
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Fique de olho nele: Griezmann ocupa na seleção francesa espaço do '10', ainda que com uma função diferente. Consolidado como pilar da seleção, o 4-2-3-1 se estabeleceu com o atacante do Atlético de Madrid tendo liberdade para atacar, se movimentar e buscar a referência do pivô para não ficar preso entre os zagueiros.
AUSTRÁLIA
Ryan; Behich, Miligan, Sainsbury e Risdon; R.Kruse, Mooy, Jedinak, Leckie e Rogic; Juric.
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Fique de olho nele: mesmo no banco, Tim Cahill ainda é a principal estrela. Tanto que foi o artilheiro da seleção nas eliminatórias e marcou os dois gols da decisiva partida contra a Síria. Sua liderança muda o nível de confiança do resto da equipe, mesmo que, aos 38 anos, precise ser preservado para atuar nos 30 minutos finais de alguns jogos.
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FRANÇA
Em qualquer lista dos três ou quatro times mais fortes da Copa do Mundo, a França estará presente. Não é por acaso. A escolha dos 23 convocados era um grande desafio para Didier Deschamps, já que o país conta com muitas opções de qualidade. No fim, nomes como Payet, Rabiot, Coman, Lacazette e Martial ficaram fora. E a cobrança naturalmente será por um futebol que justifique o favoritismo.
Próximos jogos
21/6 - 12h - França x Peru
26/6 - 11h - Dinamarca x França
AUSTRÁLIA
Apesar do modelo consolidado, a Austrália teve problemas recorrentes nas eliminatórias. Ao atuar em um 3-4-2-1, teve dificuldades para definir a característica dos alas e em que altura do campo eles atuariam, chegando a ter um 3-2-4-1 sem qualquer recomposição dos pontas no momento defensivo. Isso custou caro em alguns confrontos, como contra o Iraque. Não por acaso, o time foi vazado em nove dos últimos dez jogos.
Próximos jogos
21/6 - 9h - Dinamarca x Austrália
26/6 - 11h - Austrália x Peru
Argentina x Islândia
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Sábado (16), às 10h (horário de Brasília), no Estádio Spartak, em Moscou.
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– GaúchaZH acompanha a partida em tempo real.
– A Rádio Gaúcha abre a jornada às 6h.
– TV Globo, SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.
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ARGENTINA
Caballero; Tagliafico, Fazio, Otamendi e Salvio; Biglia, Lo Celso Meza, Di María e Messi; Aguero.
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Fique de olho nele: com Ernesto Valverde, o Barça adotou uma segunda linha de quatro e liberou Messi atrás de Suárez. Na seleção, ainda que com características individuais e mecanismos diferentes, o objetivo é que Messi tenha a mesma liberdade para circular pela faixa central, recuando para a base da jogada, caindo pela ponta direita ou atacando como um segundo homem de frente.
ISLÂNDIA
Halldórsson; Magnúson, R.Sigurdsson, Arnason e Saevarsson; Gunnarsson, G.Sigurdsson, Bjarnason e J.Gudmundsson; Bodvarsson e Finnbogason.
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Fique de olho nele: Johann Berg Gudmundsson conseguiu dar o salto da Championship para a Premier League, se firmando com boas atuações no Burnley. É o meia aberto capaz de acelerar pelas pontas, geralmente atacando a área para concluir.
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ARGENTINA
Entre as seleções mais badaladas, nenhuma tem um caminho mais longo a percorrer na preparação do que a Argentina. O péssimo desempenho nas eliminatórias gerou, além do drama para se classificar, diferentes mudanças de rumo. Tata Martino, Edgardo Bauza e Jorge Sampaoli. Transições radicais de ideias marcaram as decisões do ciclo. Como a prioridade era evitar o vexame de ficar fora da Copa do Mundo, é difícil julgar o nível coletivo apresentado nas rodadas finais sob o olhar mais exigente. O que importava naquele momento era apenas a vaga, por pior que tenha sido o futebol.
Próximos jogos
21/6 - 15h - Argentina x Croácia
26/6 - 15h - Nigéria x Argentina
ISLÂNDIA
O menor país da história das Copas. Com cerca de 350 mil habitantes, o feito da Islândia toma proporções ainda maiores. Especialmente ao superar um dos grupos mais complicados das eliminatórias e ser a sensação da Eurocopa. Até 2016, a Islândia nunca havia disputado uma grande competição do futebol mundial. Bateu na trave ao cair na repescagem para a Copa de 2014, mas parecia apenas um episódio isolado.
O ciclo tratou de mostrar que não se resumia a uma zebra. Era um trabalho capaz de competir contra países tradicionalmente mais fortes. Na classificação para a Euro 2016, venceu República Tcheca, Turquia e Holanda. Na Euro, empatou com Portugal, eliminou a Inglaterra e caiu apenas para a França nas quartas. As eliminatórias para 2018 apresentaram outro desafio: um difícil grupo com Croácia, Ucrânia e Turquia. Quatro países brigando por apenas uma vaga direta. Vaga que ficou com a Islândia, que novamente venceu todas as partidas em casa.
Próximos jogos
22/6 - 12h - Nigéria x Islândia
26/6 - 15h - Islândia x Croácia
Peru x Dinamarca
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Sábado (16), às 13h (horário de Brasília), na Arena Mordovia, em Saransk.
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- GaúchaZH acompanha a partida em tempo real.
- A Rádio Gaúcha abre a jornada às 6h.
- TV Globo, SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.
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PERU
Gallese; Trauco, A.Rodríguez, Ramos e Advinvula; Tapia, Yotún, E.Flores, Cueva e Carrillo, Guerrero.
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Fique de olho nele: além da liderança, Paolo Guerrero funciona como referência, não apenas técnica, mas também como alvo. O desafogo é a saída longa buscando o pivô do camisa 9, que tem facilidade para proteger de costas para a marcação, ganhar alguns segundos e conectar o ataque.
DINAMARCA
Schmeichel; Stryger Larsen, Christensen, Kjaer e Dalsgaard; Kvist, Delaney, Eriksen, Sisto e Y.Poulsen; N.Jorgensen
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Fique de olho nele: a figura central, indiscutivelmente, é Christian Eriksen. Além da inteligência conhecida do Tottenham, o meia assumiu grande protagonismo na seleção, terminando as eliminatórias com 11 gols e três assistências em 12 partidas. Referência técnica, é a esperança não só para decidir, mas também como termômetro do funcionamento da equipe.
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PERU
A classificação do Peru foi a grande surpresa das eliminatórias sul-americanas, desbancando o rival Chile pelo saldo de gols. A seleção já tem sido um adversário competitivo em edições recentes da Copa América. Foram duas semifinais (em 2011 e 2015) e uma eliminação nas quartas de 2016, quando superou o Brasil na fase de grupos. O trabalho de Gareca começou em 2015 e mostra surpreendente consistência.
Com um elenco limitado e sem muitas referências atuando na Europa, o treinador conseguiu criar uma identidade coletiva bastante visível. O Peru é uma equipe organizada, que usa a força física para imprimir intensidade nos duelos e acionar a velocidade de seus pontas nas transições. E é exatamente no último ponto que a presença de Guerrero mais pesa.
Próximos jogos
21/6 - 12h - França x Peru
26/6 - 11h - Austrália x Peru
DINAMARCA
O ciclo da Dinamarca até a Copa do Mundo de 2018 teve uma marca importante: o fim da era Morten Olsen. Foram 15 anos do treinador na seleção, que deixou o cargo após não se classificar para a Euro 2016. Age Hareide foi o escolhido para a difícil missão de iniciar um novo trabalho. O curioso é que o norueguês chegou a anunciar sua aposentadoria em 2012, mas retornou em 2014 e teve sucesso com o Malmo, na Suécia.
No primeiro ano, a ideia era um sistema com três zagueiros. Mas a partir de um empate com a Alemanha em um amistoso antes da Copa das Confederações, em junho de 2017, a linha de quatro acabou se consolidando. Na data Fifa seguinte, a vitória por 4 x 0 sobre a Polônia (única derrota polonesa nas eliminatórias) embalou a reta final de um time que, até então, só tinha conseguido superar o Cazaquistão e a Armênia, perdendo para Montenegro e empatando com a Romênia.
Próximos jogos
21/6 - 9h - Dinamarca x Austrália
26/6 - 11h - Dinamarca x França
Croácia x Nigéria
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Sábado (16), às 16h (horário de Brasília), no Estádio de Kaliningrado, em Kaliningrado.
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- GaúchaZH acompanha a partida em tempo real.
- A Rádio Gaúcha abre a jornada às 6h.
- TV Globo, SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.
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CROÁCIA
Subasic; Strinic, Lovren, Vida e Vrsaljko; Rakitic, Brozovic, Perisic e Modric; Kramaric e Mandzukic.
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Fique de olho nele: Rakitic atua como um dos dois volantes, o mais recuado dos três meio campistas, sempre se apresentando para o primeiro passe na saída de bola. Não é uma função nova para ele, já que eventualmente substitui Busquets no Barcelona.
NIGÉRIA
Uzoho; Elderson Echiejilé, Balogun, Troost-Ekong e Shelu; Ndidi, Onazi, Iwobi, Mikel e Moses; Ighalo.
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Fique de olho nele: Mikel é a grande liderança do elenco e, como já mostrou em outras competições internacionais, representa muito mais do que um volante marcador para sua seleção. É referência técnica, tem liberdade para avançar, joga até como o "10" se necessário e se solta mais para distribuir os passes.
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CROÁCIA
Eliminada na fase de grupos em 2014, nas oitavas na Euro 2016 e classificada para a Copa de 2018 apenas na repescagem, a Croácia não passa a confiança que deveria. Tirando os países campeões mundiais, poucos reúnem tanta qualidade em seu elenco quanto a seleção croata. Naturalmente, o time pode ser construído a partir de Rakitic e Modric, uma excelente dupla de meio campistas, mas que ainda não encontrou o melhor ajuste na equipe.
Próximos jogos
21/6 - 15h - Argentina x Croácia
26/6 - 15h - Islândia x Croácia
NIGÉRIA
Apesar de ter feito boa Copa do Mundo em 2014, tratar da vaga para 2018 como algo comum diz muito pouco sobre a quantidade de transformações nos últimos quatro anos. Entre 2014 e 2016, foram oito mudanças de comando na seleção. No período, a Nigéria não se classificou para as Copas Africanas de Nações de 2015 e 2017. A estabilidade veio com o alemão Gernot Rohr em 2016. A missão não era fácil: o grupo das eliminatórias era o mais complicado, com Argélia, Camarões e Zâmbia. O desempenho no "grupo da morte" foi surpreendente e a Nigéria conseguiu a classificação com antecedência.
Próximos jogos
22/6 - 12h - Nigéria x Islândia
26/6 - 15h - Nigéria x Argentina
* Com informações da agência LancePress.