O grande problema do Peru para a Copa do Mundo será o desfalque do craque do time, o goleador Paolo Guerrero, suspenso por doping por uso de um metabólito da cocaína. Desta forma, o esquema organizado do técnico Ricardo Gareca e outros talentos como Cueva e Farfán são os trunfos para a difícil missão de avançar às oitavas de final.
Após uma arrancada nas últimas rodadas das eliminatórias sul-americanas, o Peru conseguiu superar equipes mais badaladas, como Chile, Paraguai e Equador e, ao vencer a Nova Zelândia na repescagem, carimbou o passaporte para o Mundial.
Sem Guerrero, caberá a Jefferson Farfán, do Lokomotiv, da Rússia, a função de ser a grande referência técnica do ataque. Merece destaque também o meia Edinson Flores, que atua no futebol dinamarquês e que foi artilheiro da equipe nas eliminatórias, ao lado de Paolo, com cinco gols. O meia do São Paulo, Christian Cueva, também tem um papel importante na armação de jogadas da equipe peruana.
O goleiro Gallese, o zagueiro Alberto Rodríguez e o volante Yotún compõem a espinha dorsal do sistema defensivo. O time-base, no esquema 4-2-3-1, tem: Gallese; Corzo, Ramos, Rodriguez e Trauco; Tapia e Yotun; Carrillo, Cueva e Flores; Farfán.
O técnico Ricardo Gareca resgatou um estilo de jogo que há muito tempo não era utilizado pelo Peru, com valorização da posse da bola e muitos passes curtos. De passagem apagada no Palmeiras, o treinador vem sendo muito bem sucedido na seleção peruana. Nos amistosos de março, foram duas vitórias importantes: 1 a 0 sobre a forte Croácia, e 3 a 1 diante da sensação Islândia.
Na Copa do Mundo 2018, os peruanos estão no Grupo C, ao lado de França, Dinamarca e Austrália.