
Um Brasil que joga na na contramão da sua história e do seu DNA. Assim o jornal Clarín avalia a Seleção Brasileira de Dorival Júnior, em artigo publicado nesta segunda (24), véspera do clássico contra a Argentina. A publicação portenha o time brasileiro como "ultradefensivo, conservador e pragmático", mas elogia a qualidade dos contra-ataques.
Apesar das palavras fortes, o texto não adota um tom crítico à Seleção. O enfoque é justamente na dificuldade que o técnico argentino Lionel Scaloni terá para encontrar espaços contra um Brasil que, na projeção do diário, jogará nesta terça (25), no Munumental de Nuñez, priorizando se defender.
"Contramão da sua história"
"Argentina e o desafio de manter o ritmo ganhador contra um Brasil atípico", diz a manchete da reportagem, assinada pelo jornalista Maximiliano Benozzi. Na sequência, a matéria projeta que a Argentina "encontrará um rival que não passa pelo seu melhor momento e que, na contramão da sua história e do seu DNA, se dedica a defender e a contra-atacar".
O artigo define ainda a seleção de Dorival Júnior como um time "ultradefensivo, conservador e pragmático, que agrupa bem as suas linhas" e que é "muito perigosa quando sai no contra-ataque", destacando a qualidade do trio formado por Raphinha, Vinícius Júnior e Rodrygo.

"Sem Messidependência"
Já o jornal La Nación destaca o fato de o técnico Lionel Scaloni ter encontrado um sistema que permite à Argentina não depender de Lionel Messi, que mais uma vez será desfalque por lesão. A publicação ressalta também que os mais de 85 mil ingressos foram vendidos, o que tornará o jogo de terça o clássico entre Argentina e Brasil com maior público em todo o século 21.
O tradicional diário esportivo Olé, por sua vez, reproduz uma entrevista com o goleiro Emiliano Martínez, em que o atleta define a partida como "uma final", pois a Argentina está a um ponto de garantir a vaga na Copa do Mundo 2026.
Argentina e Brasil enfrentam-se nesta terça (25), às 21h, no Estádio Monumental de Nuñez.