
Logo depois do acidente da Chapecoense que matou parte da direção, comissão técnica e 19 jogadores do elenco, muitos clubes brasileiros prometeram ajuda ao clube catarinense em sua reconstrução. Agora, passadas pouco mais de duas semanas da tragédia, o apoio não parece ser tão efetivo. Pelo menos esta é a reclamação de Vágner Mancini, técnico contratado para substituir Caio Júnior, uma das vítimas do acidente na Colômbia.
– Sobre essa questão, tem os dois lados, né? Alguns clubes realmente ofereceram atletas e se comprometeram a pagar os salários. Mas outros só querem saber de resolver os próprios problemas, mandando atletas que já não ficariam no clube ano que vem. É muito fácil mandar jogadores que estão fora do planejamento para 2017. A Chapecoense não quer isto. A Chapecoense quer atletas interessados, que sejam competitivos. A ajuda só é bem-vinda quando alguém, de fato, quer ajudar – disse, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
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A Chapecoense terá um calendário cheio em 2017. O time jogará Campeonato Catarinense, Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Copa Suruga Bank, Troféu Joan Gamper, Copa Euroamericana e Brasileirão. Por isso, Mancini admite que o clube precisa ser ágil para se remontar.
– Precisamos ter rapidez e eficiência, porque as competições começam daqui a pouquíssimo tempo. Tudo está sendo feito com muito cuidado, mas, também, com certo risco, porque temos de ter um time para jogar já em 25 de janeiro – completou.