Através de uma nota oficial em seu site, o Atlético-GO revelou que o meia Bida foi pego no exame antidoping realizado após a partida contra o Fluminense.
Em pronunciamento realizado nesta quarta-feira para explicar o caso, o diretor de futebol Adson Batista não divulgou muitas informações, mas fez questão de dizer que o clube defenderá o jogador.
- Ainda não podemos passar muitas informações. Apenas recebemos um documento da CBF, mas a suspensão preventiva de 30 dias não foi aplicada. Eu gostaria de esclarecer que o atleta não tem nenhum histórico de doping e nenhum problema extracampo. Ele está abalado por isso e vamos defender o jogador. Acreditamos que ele poderá ser considerado inocente. Já consultamos um especialista no caso. A gente está se antecipando à CBF, que ainda não apresentou a contraprova e nem mesmo fez a notificação, mas já sabemos onde foi o erro. Com esta postura acredito que o jogador poderá ser absolvido - declarou o dirigente.
Adson também isentou o atleta de culpa, dizendo que o remédio proibido ingerido por Bida foi utilizado por ordens de médicos do clube.
- Ele foi pego no antidoping por ter ingerido uma medicação em um departamento de dentro do próprio Atlético-GO. A gente sabe que qualquer medicação pode causar problema a um jogador e não houve o cuidado necessário, vamos tentar melhorar a partir deste problema - afirmou Adson.
Ainda segundo o dirigente, o caso de Bida é semelhante ao caso do zagueiro Gilson, que foi vetado da partida contra o Figueirense após ingerir medicação proibida.
- É o mesmo caso do Gilson. E nós demos sorte, porque outros dois atletas também ingeriram esta medicação.
Sandro Barreto, médico do clube, preferiu não revelar o nome da substância utilizada pelo atleta.
- Ainda não podemos falar sobre isso. Recebemos um documento sigiloso da CBF e tudo que podemos dizer é que o jogador foi pego no antidoping - finalizou o médico.