
Será apenas a quinta etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, mas os pilotos já entram pressionados por resultados. O Circuito de Jeddah-Corniche, na Arábia Saudita, é um belo local para testar os limites deles e das equipes.
Na corrida deste domingo (20), é possível acreditar em uma boa prova, com disputas, ultrapassagens e mudanças na tabela de classificação. Zero Hora aponta cinco motivos para assistir ao GP da Arábia Saudita.
Norris pode recuperar a confiança contra Piastri
Na disputa pelo título mundial, os dois carros da McLaren despontam como favoritos. Apesar de Lando Norris liderar, com 77 pontos, o britânico sofreu um baque no GP do Bahrein, na última semana. Oscar Piastri venceu com tranquilidade e diminuiu a diferença para apenas três pontos.
Além disso, o desempenho de Norris foi questionado, por cometer erros em excesso que, a longo prazo, podem custar o campeonato. Uma nova vitória do australiano altera a liderança do campeonato e pode fazer com que o clima interno na McLaren fique ruim.
Russell na cola da McLaren

Correndo atrás da McLaren está George Russell. O britânico da Mercedes vem sendo um dos mais constantes da temporadas, com dois terceiros lugares, uma segunda colocação, além de um quinto posto conquistado em um dia complicado.
A equipe alemã ainda precisa ganhar alguns décimos para conseguir bater roda com a McLaren. No entanto, Russell está extraindo bastante do carro e conquistando pontos importantes, os quais podem ser decisivos caso o cenário de forças se altere ao longo da temporada.
Alonso precisa dar resposta

Bicampeão mundial da F1 e líder da Aston Martin nos últimos anos, Fernando Alonso parece irreconhecível em 2025. O espanhol ainda não somou pontos e vem aparecendo pouco nas corridas — a maioria das vezes envolvido em problemas.
Além de estar zerado, ele vê o companheiro Lance Stroll com 10 pontos na tabela, sendo que o canadense é considerado muito limitado. Na Arábia Saudita, onde Alonso já teve pódio com a Aston Martin, ele espera reconquistar o rumo para dias melhores.
Lawson na fogueira

Outro zerado no campeonato, mas ainda no início da carreira, é Liam Lawson. O neozelandês ainda não se achou na temporada e vê sua permanência na F1 começar a ficar a ameaçada.
Foram duas corridas pela Red Bull, sem desempenho e resultados. Com isso, ele foi rebaixado para a Racing Bulls em uma troca com Yuki Tsunoda. Já foram duas provas pela nova equipe e nada de novo. A paciência não é um forte da equipe austríaca, que tem outros nomes na sua academia para apostar caso Lawson seja demitido.
Haas em alta

Um dos principais destaques do GP do Bahrein foi a Haas, que somou pontos com seus dois carros. O resultado deixou a equipe estadunidense na quinta posição no mundial de construtores, o que faz dela a "líder" do segundo pelotão da F1.
Resta saber se o ritmo e o bom desempenho de Esteban Ocon e Ollie Bearman vão seguir existindo na Arábia Saudita.