Uma multidão de 229 mil jovens vive no Rio Grande do Sul sem estudar ou trabalhar, de acordo com um estudo elaborado pelo Observatório Juventudes e pelo Data Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Esse contingente de excluídos do mercado de trabalho e das escolas, conhecido como "nem-nem", corresponde ao número de moradores de um município do porte de Novo Hamburgo e supera a população de 98% das cidades do Estado consideradas isoladamente.
"Nem-nem"
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RS tem 10% de jovens que não estudam nem trabalham; cenário é pior entre pobres, negros e mulheres, diz estudo
Levantamento de entidades vinculadas à PUCRS mostra que desempenho gaúcho é menos pior do que a média nacional entre 15 e 29 anos, mas ainda preocupante. Disparidades observadas entre classes econômicas e características pessoais contribuem para a perpetuação da desigualdade social