Olhar o gabarito e dar-se conta de que o desempenho no vestibular não foi lá o bixo - e depois comprovar isso ao ficar de fora da lista de aprovados - costuma ser frustrante. Pior ainda é perceber que a nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) não serviu para abrir a sonhada vaga na universidade.
É o prenúncio de mais 12 meses debruçado sobre os livros, mais idas e vindas aos cursinhos pré-vestibulares e pressão extra pela aprovação. Além daquela incômoda sensação de ter falhado.
- O aluno retoma a rotina com a memória muito recente da reprovação. Mesmo que seja por uma pequena margem em relação à nota dos aprovados, alguns estudantes se culpam, e isso pode prejudicar seu novo ano de preparação - explica Alexandre Schiavoni, professor de história do curso Anglo Vestibulares e tutor da turma que se prepara para medicina.
Multibixos
Reprovados em vestibulares anteriores, dois candidatos gaúchos são aprovados para Medicina em mais de 10 universidades
Mateus Schneider e Vitor Classmann são exemplos de estudantes que não passaram de primeira, mas mantiveram o foco até vencer com folga
Erik Farina
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