Passados três meses da maior enchente que atingiu Porto Alegre, 650 alunos da rede municipal permanecem sem aulas. A previsão inicial era que eles retornassem às atividades nesta segunda-feira (5), junto com o fim do recesso do meio do ano. Entretanto, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) afirma que está fechando os contratos de locação de espaços alternativos onde funcionarão provisoriamente as sete escolas que ainda não reabriram.
A Smed procura locais que sejam próximos aos originais das instituições Emef Migrantes, Emef Humaitá, Emei Patinho Feio, Emei Passarinho Dourado, Emei Meu Amiguinho, Emei Vila Elizabeth e Emei Miguel Velasquez, todas na Zona Norte. A nova expectativa é que os estudantes voltem às aulas ainda na primeira quinzena deste mês.
Das 14 escolas públicas municipais que foram atingidas pela enchente, 12 passam por obras de recuperação e duas – Emei Ilha da Pintada e Emef Antonio Giúdice – já foram reabertas. A Emef Porto Alegre também voltou a operar no mesmo prédio. Foram investidos cerca de R$ 1,6 milhão no trabalho de limpeza dos espaços.
Além das sete que aguardam a definição de novo local e das três que retornaram para os prédios onde já funcionavam, outras três instituições foram para espaços alternativos e uma teve os alunos realocados em outras unidades.
A Emei Cantinho Amigo atua em salas cedidas do Colégio Militar de Porto Alegre; a Emef João Goulart realiza diariamente o transporte dos alunos até a Emef Paixão Cortes e a Emeb Liberato está temporariamente em um prédio cedido pelo Clube Comercial Sarandi.