Em vermelho, a indicação de traçado da ferrovia pelo Rio Grande do Sul
Foto: Valec / Ministério dos Transportes / Divulgação
Com a concessão, o investidor privado ficará responsável pela construção, operação e manutenção da ferrovia. O estudo indica que a obra ligará o Porto de Rio Grande, o oeste de Santa Catarina, o Paraná e o Mato Grosso do Sul com a malha já existente. E empresários do Estado pedem que a construção comece por aqui.
- Para transportar uma tonelada de soja de Santa Rosa para o Porto de Rio Grande, o custo é maior do que o custo de transportar essa mesma tonelada de soja para o porto de Xangai, na China - exemplificou o presidente Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Heitor José Müller, que pediu, também, intervenção nas condições das estradas.
O trecho entre Chapecó e Rio Grande terá extensão de 833 quilômetros - somente em território gaúcho, 30 municípios (entre eles, Santa Maria, Cruz Alta e Pelotas) devem ser impactados diretamente com o objetivo de minimizar custos de transporte. Otimista, o secretário dos Transportes e Mobilidade do Estado, Pedro Westphalen, acredita que as obras possam começar em dois anos.
- A decisão da rodovia está tomada. O traçado está praticamente feito, em cima de estudo técnico, então não está mais nesse nível de discussão. A discussão está, agora, na busca de investidores para que se viabilize essa ferrovia pela iniciativa privada. Não há outra maneira de se fazer - apontou o secretário.
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Débora Ely
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