Dado Schneider apresenta palestra 'Muda' na Campus Party

Dado Schneider é doutor em Comunicação e, este ano, realiza um sonho profissional: pela primeira vez, será um dos palestrantes do Palco Principal da Campus Party 2014.

Dado já trabalha neste meio há 35 anos, então, pode-se dizer que está acostumado com  o clima de palestras e com a sensação de falar em público. Mas, acredite: para o evento desta terça-feira, ele está nervoso. Ele vai apresentar a palestra Muda que, segundo ele mesmo, é uma experiência sensorial inovadora em linguagem. Dado fica  mais de meia hora sem falar nada, mas toca metal e hip hop. Enquanto a música atrai a atenção de todos, o texto que seria falado é apresentado na tela, em alta velocidade, propiciando uma nova forma de absorção de conteúdo.

- Essa é a palestra mais importante da minha vida. E olha que eu nunca tremi as pernas diante de qualquer público. De nenhum público. Fiquei mexendo na palestra até as 4h30 da manhã, até ficar tranquilo. 

Autor do livro'O mundo mudou... bem na minha vez', Dado diz que esse é o divisor de águas em sua carreira. Dado frequenta a Campus Party há cinco anos e é um verdadeiro apaixonado pelo o que acontece no evento. 

- Eu tenho um coração de estudante, adoro perguntar, observar, sou curioso. Adoro conhecer coisa diferente.

::: Acompanhe tudo que está rolando na Campus Party no Twitter @aovivokzuka :::

E quer lugar melhor para poder exercitar esse lado do que a Campus? Dado aproveita o evento máximo. Além de participar das palestras, também veio para acampar, sugando tudo o que a experiência campuseira tem a oferecer.

- Uma semana aqui me atualiza o equivalente a uma pós de um ano e meio. É uma fonte inesgotável de informações e insights - diz Dado, completando que já teve mais ideias em um dia dentro do Anhembi do que poderia ter durante meses em  casa.

Para ele, a magia da Campus Party é a multiplicidade de temas, a diversidade de opiniões e as figuras. O evento, que este ano foca mais no empreendedorismo, se mostrou mais democrático em relação a idades, tendo muito mais gente mais velha do que nos outros anos. Dado explica:

- Aqui não é uma questão de idade. É de mentalidade. O público da Campus está cada vez mais século 21 e menos século 20. Não importa a idade. E não digo isso para atenuar o fato de que estou velho! Mas sim para dizer: estou aberto ao novo.

Confira a entrevista: