O valor a ser investido pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) na rede de distribuição nos próximos dois anos é de R$ 1,17 bilhão, e não R$ 800 milhões, como o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Dias, havia informado durante coletiva na manhã desta quinta-feira. A informação foi corrigida pela assessoria de imprensa da empresa durante à tarde.
Após milhares de consumidores gaúchos ficarem sem energia elétrica por dois dias, o presidente da estatal reuniu a diretoria da empresa e convocou a imprensa para dar explicações. Conforme a estatal, com as obras em andamento e investimentos previstos para os próximos anos a demora para normalização do fornecimento em casos de temporais deverá ser reduzida.
- Estamos melhorando a qualidade de nossas linhas de distribuição, aumentando o número de subestações e de alimentadores - explica Dias.
Neste ano, conforme a companhia, foram investidos R$ 209 milhões somente na distribuição. Para 2013 e 2014, o montante passará de R$ 1,17 bilhão. Até lá, serão construídas 11 novas subestações na Capital e instalados 78 novos alimentadores que irão tornar a rede mais resistente à vendavais, segundo a empresa.
- Chegamos numa situação muito delicada. Agora estamos retomando nossa capacidade de investimentos, com condições de fazer as obras necessária para melhoria da rede - disse o presidente da estatal.
Quanto à dificuldade dos consumidores em contatar o 0800 da companhia, Dias argumentou que o call center tem capacidade de atender até 120 ligações simultâneas. Em casos extraodinários, no entanto, o número de posições não consegue dar conta de todas as chamadas.
- À medida que vai demorando para a luz voltar, as pessoas começam a ficar mais ansiosas e passam a ligar com mais frequência. Entendemos essa angustia, mas não temos o que fazer, a não se trabalhar para reestabelecer o fornecimento - completou.
Conforme a estatal, 573 mil endereços tiveram o fornecimento interrompido pelo temporal ocorrido na última terça-feira. Até a manhã de hoje, 22 mil consumidores ainda estavam sem energia na área de concessão da companhia no Estado.