O Banco Central lançou um serviço que promete tornar mais rápida a realização de pagamentos e transferências online entre pessoas, empresas e entes governamentais. O PIX, como foi chamado, foi apresentado nesta quarta-feira (19), em São Paulo, e deve ser disponibilizado a partir de novembro.
Com o serviço, a população terá uma nova alternativa para efetuar transações, além dos modelos tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões, afirma o BC. A ferramenta estará disponível a qualquer dia do ano, sem limite de horário, e com o dinheiro imediatamente disponível ao recebedor.
Para usar o PIX, será preciso que o pagador e o recebedor tenham conta em um banco, em uma instituição de pagamento ou em uma fintech — não necessariamente uma conta corrente, as transações também poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou poupança.
O dia e a hora da transação não importarão, nem se o solicitante e o recebedor da operação possuem relacionamento com o mesmo banco ou instituição. A liquidação será imediata, ou seja, o recebedor terá em poucos segundos os recursos disponíveis em sua conta, garante o BC.
As transações pelo serviço poderão ser feitas por meio de QR Code ou a partir da inserção de informações simples como número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ.
— Com o PIX será possível enviar e receber quantias instantaneamente a partir de diversos meios, inclusive aplicativos em smartphones, a qualquer hora do dia e da noite — explica Carlos Eduardo Brandt, chefe adjunto no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, do BC.
Além das funcionalidades que estarão disponíveis em novembro, estão no radar outras ferramentas como, por exemplo, pagamento por aproximação.