O Miss Grand International coroou, nesta sexta-feira (25), sua nova soberana. Rachel Gupta, representante da Índia, foi eleita a nova Miss Grand, consagrando-se a melhor entre as 69 candidatas de diferentes países do mundo. A representante do Brasil, a gaúcha de São Vicente do Sul Talita Hartmann, ficou na quinta posição, conquistando o título de quarta vice-campeã.
A 12ª edição do concurso internacional foi realizada em Bangcoc, na Tailândia. As misses já vinham sendo avaliadas desde o início de outubro, ao longo de etapas preliminares realizadas durante o confinamento. Além da beleza e das habilidades na passarela, as mulheres são avaliadas por quesitos como inteligência emocional e comunicação.
Ao som de Marry the Night, o show começou com um desfile de todas as candidatas, acompanhadas pela Miss Grand International 2023, a peruana Luciana Fuster. Em seguida, as misses passaram à apresentação individual de cada país.
Top 20
O primeiro corte da final selecionou candidatas de 20 países para seguirem na disputa. Avançaram na competição as representantes de Tailândia, Colômbia, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Malásia, México, Guatemala, El Salvador, França, Curaçao, Espanha, Paraguai, Japão, Brasil, Índia, Reino Unido, República Dominicana, Indonésia, Filipinas, Mianmar e Peru.
Top 10
As candidatas realizaram o tradicional desfile em traje de banho e, em seguida, foi anunciado o Top 10. A modelo mais votada pelo público foi a Miss Indonésia, Nova Liana, avançando direto na disputa. Além dela, também seguiram as representantes de França, Mianmar, Peru, Espanha, Reino Unido, Índia, Brasil, República Dominicana e Filipinas.
Após serem selecionadas, as 10 candidatas fizeram um discurso de paz sobre assuntos variados, como educação, conflitos armados, ciberbullying, fome e miséria. Em inglês, a brasileira falou sobre o ódio nas redes sociais ser uma forma devastadora de violência que precisa ser freada em favor da bondade.
Top 5
O Top 5 foi composto pelas representantes da Filipinas, Myanmar, Brasil, Índia e França. Na sequência, as misses escolhidas tiveram a oportunidade de fazer um novo discurso. Dessa vez, dissertaram sobre qual elas consideravam o maior problema da realidade atual e qual poderia ser a solução.
Para Talita Hartmann, a educação é uma das principais defasagens da sociedade. Ela defendeu uma ampliação dos sistemas de ensino, oferta de bolsas e incentivos, além da valorização do ensino de línguas estrangeiras.
Outras premiações
A competição teve alguns troféus especiais, patrocinados por parceiros do concurso, como por exemplo o troféu de Miss Charming (charme), entregue à Miss Grand Indonésia. O troféu de melhor traje típico teve três vencedoras: Talita Hartmann e as representantes de Equador e Honduras.
Como forma de homenagear o Brasil e destacar a arte nacional, Talita usou um vestido inspirado na artista plástica Tarsila do Amaral, criadora de obras como o Abaporu e Autorretrato. O figurino é assinado pelo designer Bruno Oliveira, que buscou incorporar a ousadia e as cores vibrantes das pinturas da artista no traje.
Já o melhor traje de gala ficou com a Miss Gana. A organização do Miss Grand International premiou também a melhor coordenação regional. Entre os três selecionados, esteve presidente do Miss Grand Brasil, Evandro Hazzy.
Representante do Brasil
Com mais de uma década de experiência em passarelas nacionais e internacionais, Talita Hartmann venceu o Miss Grand Brasil em agosto e se destacou na competição na Tailândia. Além de ser escolhida como um dos três melhores trajes típicos, ela também recebeu o troféu de melhor em traje de banho.
Antes da grande final, a modelo de 27 anos já vinha chamando atenção nas etapas avaliativas preliminares e, em sites especializados, chegou a figurar entre as cinco mais cotadas ao título. O sonho era tornar-se a segunda brasileira a vencer a disputa, já que em 2022, a paulista Isabella Menin foi coroada Miss Grand International.
*Colaborou: Carolina Dill