Não é tarefa fácil perceber saber se seu felino faz parte do grupo dos gatos com diabetes. O primeiro sintoma é o aumento da ingestão de água e freqüência urinária. Se você não fica tanto tempo em casa ou se seu gato faz xixi na rua, fica mais difícil perceber.
A segunda observação frequente é um gato que tem uma fome de leão. Ele, no entanto, não ganha peso, embora esteja comendo mais.
E apesar da comilança, o gato parece apático e sem vontade de fazer nada. É que alguns passam a ficar mais sonolentos por conta da glicemia descompensada.
Mesmo que você nem desconfie que seu gato pode ser diabético, saiba que a doença está intimamente relacionada à obesidade e à vida sedentária. Além disso, seu gato pode ter pré-disposição genética para desenvolvê-la. No entanto, o diabetes se torna mais comum depois dos sete anos de idade, em especial em gatos gordos.
Se seu mascote se enquadra nesse cenário, talvez seja interessante procurar uma clínica veterinária e verificar como anda a glicemia do seu bichinho. Independente disso, ter conhecimento dos níveis glicêmicos do seu felino uma vez ao ano, no mínimo, é o primeiro passo para verificar sobre o fantasma do diabetes.
Além disso, ainda existe o diabetes do tipo I, aquela que se manifesta ainda na juventude. E se o felino tem predisposição genética, dificilmente você poderá impedir essa manifestação. Porém, com o diagnóstico precoce, é possível instituir o tratamento rápido, antes que a doença comprometa de forma mais preocupante a saúde de seu mascote.
O diagnóstico
O diagnóstico definitivo se obtém apenas com exames clínicos que atestam não apenas a glicemia, mas também até que ponto seu gato se tornou um animal cetônico. Isso se deve aos diferentes níveis de glicemia, assim como o tempo em que o organismo do seu gato vem sofrendo com o diabetes descompensada. Baseado nesses fatos, o clínico direciona o tempo e tipo de tratamento.
Importante: manter o peso em dia
Saiba, contudo, que garantir que o peso do seu gato está compatível com a estatura, permitir exercícios físicos e fornecer dieta apropriada para sua idade são maneiras de manter seu pet saudável e retardar uma possível aparição do diabetes. Check up pelo menos uma vez ao ano, e duas vezes por ano a partir dos oito anos de idade é outra maneira de cuidar bem do seu mascote.
Daisy Vivian é diplomada pela UFRGS em Medicina Veterinária e Jornalismo. É autora dos livros "Cães e Gatos Sabem Ajudar Seus Donos" e "Olhe-me nos Olhos e Saiba Quem Você É", histórias reais sobre pessoas e seus animais de estimação. Escreve semanalmente em revistadonna.com.