No meu bar preferido, a bebida é sempre gelada. E mesmo que eu encontre a mesma bebida em outro lugar, no meu bar ela desce melhor. Não necessariamente é a melhor bebida, mas é a que eu gosto.
No meu bar preferido, as mesas até são boas, mas nada substitui o balcão. Sentar escorado nele reforça minha intimidade com o lugar.
No meu bar preferido, o atendimento é único – é o grande diferencial. Ele é próximo e quem me atende sabe do que eu gosto (até me chama pelo nome).
No meu bar preferido, a comida é boa. Nem precisa ter muitas opções, pois, na maioria das vezes, acabo comendo aquele prato de comida que conforta, que tem carinho.
No meu bar preferido, tem conversa boa e clima descontraído. Os problemas costumam ser barrados na entrada. Só entra bom humor e filosofia barata.
No meu bar preferido, os clientes são frequentes e viram amigos. Eles fazem parte da alma do lugar.
No meu bar preferido, o preço é relativo. Você pode achar caro ou barato, que eu vou achar justo.
No meu bar preferido, às vezes eu demoro para pagar a conta. Grande coisa, pois eu nunca tenho pressa quando estou lá.
No meu bar preferido, o clima é agitado na primavera e no verão, e revigorante no outono e no inverno.
No meu bar preferido, a música é selecionada a dedo e tem uma meia dúzia de detalhes que só eu percebo. Ou pelo menos gostaria que assim fosse.
No meu bar preferido, existem defeitos. Mas para cada um que você me apontar, vou retrucar com três qualidades.
Sabe qual é o meu bar preferido? Sabe onde ele fica? Pouco importa, afinal, cada um tem o seu bar do coração. E aposto que, ao ler estas linhas, você identificou um lugar assim, do qual você tem um carinho inestimável. E aí, qual é o seu bar preferido?
* Conteúdo produzido por Diego Fabris