Saboreando um incrível Tucunaré na Chapa

Eu frequentava o Tucunaré na Chapa quando era criança e ele tem quase a minha idade, foi fundado em 1988. Passei muitos anos sem ir e, um dia desses, chamei minha mãe para darmos um pulo lá e conferir se o tucunaré continuava tão gostoso quanto eu me lembrava.

Na entrada, a estrela da casa: o brasileiríssimo peixe tucunaré, nome de origem tupi “amigo da árvore”. Estes do aquário são de estimação, os que consumimos, segundo o garçom, são pescados no Pará.

Fui almoçar numa segunda-feira, depois das 14h, por isso já estava sem movimento, mas a casa costuma ser bem disputada. Eles passaram por reforma há uns anos e achei que ficou toda bonita a nova versão.

Comecei pelo chope Devassa, porque ninguém é de ferro. Brindei e bebi o primeiro gole antes de fotografar, para não contrariar a tradição!

Saladinha caprese com molho de mostarda para abrir o apetite.

E logo chegou nosso pedido: um tucunaré médio, ideal para duas pessoas. Eles são vendidos por peso e trazidos à mesa antes de serem pesados e preparados. Eu peço desculpas, pois me esqueci de pedir para ver o meu. Só queria saber dele crocante e quentinho!

Os acompanhamentos que escolhemos foram: arroz com brócolis e alho, pirão, vinagrete e molho vermelho.

O garçom retira os espinhos e nos serve um belo filé acompanhado de cebolas. Para quem não gosta do couro, é só tirar, mas ele vem tão crocante que devorei o meu sem titubear.

Para contar a história, só sobrou a espinha! Será que estava bom?

No cardápio, há uma enorme variedade de peixes e frutos do mar: lagosta, bacalhau, pirarucu, badejo, surubim, em versões de moquecas, grelhados, na telha. Como sobremesa, servem as tradicionais: pudim, creme de papaya e etc. Quem me conhece, sabe que dispensei a sobremesa e troquei por mais um chope. E finalizei com um cafezinho expresso.