Os vinhos frisantes são muito associados ao paladar adocicado e leve – quase como um refrigerante alcoólico – e aos preços mais camaradas. Essa imagem, no entanto, fez com que a bebida passasse a ser malvista e rejeitada pelos consumidores exigentes. Mas a ideia de baixa qualidade não se cumpre de fato. Ela apenas acaba afastando os brasileiros de terem experiências que poderiam enriquecer o paladar.
– Dizer que os frisantes têm menor qualidade não passa de um mito propagado por falta de conhecimento. A excelência pode estar ou não presente em qualquer tipo de vinho. É necessário entender quais características e atributos devem ser avaliados em cada bebida para, então, decretar o veredito sobre suas propriedades – afirma o enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Ricardo Morari.
Para mudar essa visão, os produtores estão revitalizando a imagem dos vinhos frisantes. O objetivo é que o mercado reconheça a bebida como alternativa de melhor custo-benefício ao espumante, e que é possível encontrar opções que não sejam tão meladas no paladar.
Acesse o site da Cooperativa Vinícola Garibaldi para conhecer e comprar os rótulos de vinhos frisantes.
Características dos frisantes
O maior atributo dos vinhos frisantes é que eles são levemente gaseificados. As populares borbulhas são obtidas durante o processo de fermentação do suco de uva, em que o gás carbônico deve ser incorporado. É possível realizar o método de duas formas: por meio de fermentação natural em tanque apropriado (os autoclaves) ou via carbonatação artificial (procedimento permitido legalmente para esse produto, mas proibido para os espumantes).
A quantidade de bolinhas resultante do processo fica entre 1,1 e 2 atmosferas de pressão na garrafa. O número é bem menor daquele obtido no espumante, que passa por um método adicional e mais longo de fermentação e entrega de 5,5 a 6 atmosferas de pressão. Com isso, os produtores têm em mãos um vinho mais leve e jovem, porém, tão refrescante quanto o “primo rico”.
Outra característica dos frisantes é que, geralmente, são menos alcoólicos do que os espumantes, tornando-os apropriados para o consumo no dia a dia e em momentos informais. Assim, é possível apreciá-los em um brunch ou jantar com os amigos, um happy hour, um dia na piscina ou até mesmo em um momento de reconexão individual.
Rótulo brasileiro
Com o intuito de contribuir com a mudança de visão da bebida, a Cooperativa Vinícola Garibaldi decidiu revitalizar seu frisante Relax, em 2020, com a proposta de atender à parcela de apreciadores de rótulos mais leves. São duas versões disponíveis nas prateleiras. O Branco Demi-Sec é feito a partir de um blend das uvas Moscato Branco, Trebbiano e Riesling Itálico. Em boca, apresenta notas de limão e abacaxi, além de um toque mineral.
O Rosé Suave, por sua vez, é produzido com Merlot, Moscato Branco e Riesling Itálico. A bebida entrega aromas com notas de framboesa, cereja e um toque de rosas. Vale destacar também que este rótulo foi eleito o Melhor Rosé do país na 9ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil.
Independentemente da escolha, os vinhos frisantes da Garibaldi são recomendados para acompanhar entradas, como canapés, queijos e patês, e sobremesas, a exemplo de frutas frescas ou em calda, sorvetes e bolos. Por conta do paladar mais delicado e aromático, os rótulos podem ser consumidos tanto sozinhos quanto adicionados a drinques.
Entre setembro de 2020 e setembro de 2021, foram comercializadas 600 mil garrafas de Relax. A nova leva da bebida chegou neste ano com a expectativa de atender um público ainda maior: 1 milhão de unidades estão no mercado.
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